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Uma professora denunciou um suposto caso de racismo por parte da diretora e dona do Colégio Agnes, onde ela leciona, ocorrido nessa terça-feira (04). Taynara Cristina Silva, de 25 anos, afirma ter sido alvo de preconceito por parte da gestora dentro da sala de aula, na frente de seus alunos.
De acordo com Taynara, a gestora da escola, localizada no bairro do Trapiche, disse que “se alguns dos alunos fossem a Ouro Branco [município alagoano], trouxessem um chicote 'do bom' para me fazer lembrar do tempo que eu tanto temo”. O fato teria ocorrido justamente no dia do aniversário da professora.
A jovem explicou que trabalha no colégio desde 2017, e ensina Gramática, Redação e Interpretação Textual do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Segundo ela, a diretora, identificada apenas como Suely, entrou na sala de aula sem pedir licença e começou a fazer acusações.
“Ela invadiu a sala e disse que eu havia batido o carro do filho dela. Eu conversei ao telefone com o filho dela há uns dias, e ele bateu o carro depois de falar comigo. Neste momento, alguns alunos se manifestaram, dizendo que ele é que estava errado, por falar ao telefone enquanto dirigia. Foi quando ela falou que eles deveriam trazer um chicote”, disse Taynara.
A professora afirmou ainda que a diretora foi questionada por alguns alunos pela fala. “Eles disseram que ela estava sendo racista e preconceitusa, mas ela disse que era apenas uma brincadeira, e que estava fazendo um teste para saber se eles estavam ‘aprendendo direito’ na minha aula”, explicou a jovem, que disse ainda que iria prestar queixa à polícia ainda nesta manhã. “Ela não mexeu só comigo. Mexeu com os alunos, com os pais e mães dos alunos, e isso não pode acontecer”, reforçou.
Ver essa foto no Instagram O Coletivo União da Letras vêm através desta repudiar a ação racista e antiética cometida contra a professora Taynara Cristina, na manhã desta terça-feira (04 de fevereiro), no Colégio Agnes, localizado no bairro do Trapiche da Barra em Maceió. . A dona da escola atacou Taynara com um comentário completamente racista ao pedir que "se alguns dos alunos, que estavam presentes em sala, fossem à Ouro Branco, trouxessem um chicote 'do bom' para fazer a professora lembrar do tempo que ela tanto teme". Sim! foi exatamente o que a dona do Colégio Agnes falou, dentro de uma sala cheia de alunos. . Nós do Coletivo repudiamos essa e qualquer atitude racista! A dona da escola, além de ter cometido um crime e humilhado a professora publicamente, agiu sem nenhuma ética, invadindo sua sala de aula, lugar onde isso jamais deveria acontecer. Taynara, além de uma grande profissional, é integrante do Coletivo União das Letras e luta todos os dias, dentro e fora da sala de aula, para que atitudes como essa não possam ser vistas como "normais". Estamos com você, Taynara! Racistas não passarão! Queremos justiça! Convocamos todos e todas para um ato amanhã na porta da escola contra o racismo estrutural! E em solidariedade a nossa companheira! #agnesracista @colegioagnes Uma publicação compartilhada por COLETIVO UNIÃO DAS LETRAS (@coletivouniaodasletras) em 4 de Fev, 2020 às 5:04 PST
O Coletivo União da Letras vêm através desta repudiar a ação racista e antiética cometida contra a professora Taynara Cristina, na manhã desta terça-feira (04 de fevereiro), no Colégio Agnes, localizado no bairro do Trapiche da Barra em Maceió. . A dona da escola atacou Taynara com um comentário completamente racista ao pedir que "se alguns dos alunos, que estavam presentes em sala, fossem à Ouro Branco, trouxessem um chicote 'do bom' para fazer a professora lembrar do tempo que ela tanto teme". Sim! foi exatamente o que a dona do Colégio Agnes falou, dentro de uma sala cheia de alunos. . Nós do Coletivo repudiamos essa e qualquer atitude racista! A dona da escola, além de ter cometido um crime e humilhado a professora publicamente, agiu sem nenhuma ética, invadindo sua sala de aula, lugar onde isso jamais deveria acontecer. Taynara, além de uma grande profissional, é integrante do Coletivo União das Letras e luta todos os dias, dentro e fora da sala de aula, para que atitudes como essa não possam ser vistas como "normais". Estamos com você, Taynara! Racistas não passarão! Queremos justiça! Convocamos todos e todas para um ato amanhã na porta da escola contra o racismo estrutural! E em solidariedade a nossa companheira! #agnesracista @colegioagnes
Uma publicação compartilhada por COLETIVO UNIÃO DAS LETRAS (@coletivouniaodasletras) em 4 de Fev, 2020 às 5:04 PST
O Coletivo União das Letras, da qual Taynara faz parte, publicou uma nota de repúdio contra a atitude da diretora. “Nós do Coletivo repudiamos essa e qualquer atitude racista! A dona da escola, além de ter cometido um crime e humilhado a professora publicamente, agiu sem nenhuma ética, invadindo sua sala de aula, lugar onde isso jamais deveria acontecer”, afirma a nota.
Internautas protestaram nas redes sociais do colégio, promovendo um “vomitaço” (comentários com emojis de nojo e repúdio) no perfil do estabelecimento no Instagram. Um protesto está programado para acontecer nesta quarta, às 12h, e deve seguir até a porta do colégio.
Colégio ainda não se pronunciou
Em contato telefônico com o colégio, o TNH1 foi informado por uma funcionária que a diretora se posicionaria sobre o ocorrido em breve.
OAB se manifesta
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Alagoas manifestou apoio à professora, tendo, inclusive, acompanhado a profissional em depotimento na delegacia. Veja a nota na íntegra.
"A Ordem dos Advogados do Brasil Alagoas, através da Comissão de Direitos Humanos, Comissão de Promoção da Igualdade Social e Comissão Especial da Mulher, manifesta apoio à professora Taynara Cristina, vítima de injúria racial em uma escola, no Trapiche da Barra, em Maceió.
Os presidentes das comissões citadas já entraram em contato com a professora e declararam apoio pessoalmente, além de acompanha-la em depoimento na Delegacia de Polícia.
É inaceitável que atos discriminatórios e racistas continuem sendo praticados. Preconceito e segregação não podem mais ser tolerados".