Informações de Brasília dão conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai se reunir nesta terça-feira com lideranças partidárias para avaliar a possibilidade de adiamento do projeto de lei de combate às “fake news”, caso haja risco de não ser aprovado como quer o governo Lula (PT).
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O encontro deve ter a presença do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), membro da bancada governista e relator do projeto.
O pedido formal de urgência foi aprovado semana passada, porém manifestações recentes das bancadas evangélica e do Republicanos levam a crer que na votação em plenário o resultado pode ser diferente do que pretende o governo.
Por determinação do presidente Arthur Lira, o chamado “projeto das fake news” está previsto para entrar em votação nesta terça-feira.
Provocação
Apesar de atuar em favor da aprovação desse projeto e de outros e interesse do governo, Arthur Lira foi provocado pelo senador Renan Calheiros (MDB/AL) por conta de uma entrevista que o presidente da Câmara concedeu domingo, 30, ao jornal “O Globo”, e que teve ampla repercussão nacional.
Nessa entrevista, Lira diz, textualmente, sobre sua relação com o governo, que “o presidente da Câmara não é um agregado, é um parceiro.
Ao que Renan retrucou, pelo Twitter:
“Depois de querer rasgar Constituição, fechar o Senado, o novo delírio da abstinência do imperador é ressuscitar o orçamento secreto, degolar ministros de Lula pra inflar seus sabujos.Se comporta como bolsonarista que é. Faltam 610 dias para ser despejado do trono.”
Placar
Na votação do “projeto das fake news”, da bancada de Alagoas foram a favor os deputados federais Rafael Brito (MDB), Isnaldo Bulhões (MDB), Pàulão (PT) e Luciano Amaral (PV).
Votaram contra Alfredo Gsspar (União Brasil), Delegado Fábio Costa (PP) e Marx Beltrão (PSD).
Não participaram da votação Arthur Lira e Daniel Barbosa (PP).
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