O ex-snowboarder olímpico Ryan James Wedding, que conseguiu apenas a 24ª colocação na prova do slalom gigante nas olimpíadas de inverno de 2002, hoje está no "top 10" de principais fugitivos do FBI. Tudo porque o canadense, ao se aposentar, escolheu a vida do crime, sendo acusado de tráfico internacional de drogas e de ser o mandante de assassinatos de várias pessoas.
Apelidado de 'El Jefe' - 'O Chefe', em espanhol - Ryan hoje não apenas ocupa um posto de destaque na infame lista do Departamento Federal de Investigação dos EUA como também tem uma recompensa de US$ 10 milhões oferecida àqueles que derem informações sobre seu paradeiro.
Hoje com 43 anos, Wedding teria traficado cocaína da Colômbia para sua terra natal usando rotas que passavam pelo México e pelo estado norte-americano da Califórnia. Ele também teria orquestrado as mortes de pessoas que lhe deviam dinheiro e de um cúmplice.
“Wedding passou de triturador de pólvora nas pistas das Olimpíadas para distribuir cocaína em pó nas ruas de cidades dos EUA e em seu Canadá natal”, disse Akil Davis, Diretor Assistente do Escritório de Campo do FBI em Los Angeles, em declaração.
“Os supostos assassinatos de seus concorrentes fazem de Wedding um homem muito perigoso, e sua inclusão na lista dos Dez Fugitivos Mais Procurados, juntamente com uma grande oferta de recompensa pelo Departamento de Estado, tornará o público nosso parceiro para que possamos alcançá-lo antes que ele coloque mais alguém em perigo”, acrescentou Davis.
Um suposto cúmplice de Wedding, Andrew Clark, também canadense, foi preso no México em outubro e extraditado para os EUA na semana passada. A dupla supostamente manteve as drogas em um esconderijo em Los Angeles antes de usar caminhões semirreboques de longa distância para transportar a cocaína para o Canadá, de acordo com as autoridades.
Em colaboração com o FBI, a Polícia Montada Real Canadense também investiga o caso e trata como prioridade a detenção do ex-representante olímpico do país.
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