Às vésperas do início do horário eleitoral no rádio e na TV, a campanha do senador Rodrigo Cunha (União Brasil), um dos finalistas da disputa do segundo turno da eleição de governador, passa por graves crises.
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Uma delas, financeira, com mudanças de marqueteiro e de produtora em função de débitos, incluindo pessoal de apoio administrativo, que podem chegar a R$ 2,5 milhões.
A outra, política, pela indefinição dos apoios indispensáveis para tentar superar a diferença de votos que separa o candidato do seu oponente Paulo Dantas (MDB), que concorre à reeleição de governador e chega ao segundo turno com 46,64% (708.984 votos), contra apenas 26,79% (407.220 votos) de Rodrigo Cunha.
Para completar o quadro de dificuldades políticas, Rodrigo Cunha, a esta altura do campeonato, faltando 24 dias para a votação final, não tem um candidato a presidente da República com quem possa se vincular para uma troca recíproca de apoio.
Paulo Dantas, que não tem nada com isso, angaria a cada dia mais apoios em seu favor e reafirmou o respaldo do seu candidato a presidente: Lula, do Partido dos Trabalhadores.
Só o “Sobrenatural de Almeida”, no dizer do saudoso jornalista Nelson Rodrigues, pode evitar a reeleição de Paulo Dantas.
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