O júri do julgamento de Sean "P. Diddy" Combs chegou a um veredito nesta quarta-feira (2). O rapper e empresário da música foi considerado culpado de duas das cinco acusações: transporte para fins de prostituição de suas ex-namoradas, Casandra Ventura e uma mulher anônima.
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Ele foi inocentado de extorsão, crime pelo qual poderia até ser condenado à prisão perpétua, assim como acusações de tráfico sexual de Ventura e de sua outra ex-parceira, que poderiam render 20 anos de prisão.
Ainda não se tem a sentença do juiz, mas a pena para essas acusações pode somar até 20 anos de prisão. A defesa sugeriu uma fiança de US$ 1 milhão (R$ 5,47 milhões, na cotação atual).
O júri formado por 12 pessoas deliberava sobre o caso desde segunda-feira, num total de cerca de 13 horas de discussão. O julgamento começou em maio e se estendeu por cerca de dois meses para ser concluído, com depoimentos de 34 testemunhas. O júri avaliou imagens e vídeos relacionados às acusações contra o magnata da música, acompanhando também argumentos da defesa e da promotoria.
No momento em que Diddy ouviu o veredito, sorriu para sua família e advogados. Ele colocou as mãos em oração e sussurrou "obrigado" ao júri.
O juiz Arun Subramanian afirmou que precisa de tempo para analisar a lei antes de decidir se Combs pode sair do tribunal ainda hoje. O rapper está preso desde setembro do ano passado.
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