Causou estranheza ao grupo do senador Rodrigo Cunha (União Brasil), parceiro do prefeito João Henrique Caldas (PL) na sua vitória em 2020, o anúncio de uma iminente reforma no secretariado, visando a disputa pela reeleição, em 2024.
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O mais estranho é que essas mudanças na prefeitura estão sendo articuladas na ausência de Rodrigo Cunha, que está na China em missão oficial do Senado, e a frente política está prestes a ser anunciada formalmente.
Pelo que se sabe, Rodrigo quer pelo menos ter o mesmo espaço do início da gestão JHC, quando indicou os titulares das secretarias da Educação, Assistência Social e Cultura.
Hoje seu espaço na estrutura do município é bem menor do que muitos vereadores, apesar de estar numa dimensão política maior (é vice-presidente do Senado), ter conseguido mais de R$ 150 milhões em ações para Maceió e compartilhado vários programas e projetos com o prefeito.
Pelo que se tem noticiado, o prefeito JHC priorizou, na reforma do secretariado, uma parceria com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), visando não apenas a sua reeleição como a disputa eleitoral de 2026, quando o prefeito deve concorrer ao cargo de governador ou de senador – uma das vagas em disputa será a do próprio Rodrigo e a outra de Renan Calheiros (MDB).
A um ano e meio da eleição do próximo ano, a relação política entre Rodrigo Cunha e JHC está neste momento afetada, embora o senador continue a nutrir pelo prefeito uma grande amizade e entenda que juntos eles são muito fortes e que a presença de Arthur Lira fortalece ainda mais o no grupo.
Nada, contudo, que uma boa e objetiva conversa não possa resolver.
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