A senadora Simone Tebet (MDB/RS), candidata a presidente da República, contestou, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a articulação de um grupo de líderes do seu partido, incluindo o senador Renan Calheiros (AL), contra sua candidatura, para apoiar Lula, seu concorrente do PT.
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“O MDB é muito maior que meia dúzia de seus caciques. O meu partido é o de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Mário Covas”, afirmou ela na entrevista.
O MDB até recorreu à justiça para evitar a candidatura do próprio partido, em ação subscrita pelo presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, Hugo Wanderley (prefeito de Cacimbinhas), mas a decisão foi indeferida: o Judiciário deu razão a Tebet.
Ao que parece, como já argumentavam à época Renan Calheiros e Hugo Wanderley, a campanha de Simone Tebet não tem futuro, tanto que ela própria tem reafirmado que num eventual segundo turno da eleição presidencial vai apoiar Lula.
Tinha razão então o senador Renan quando, ao questionar a candidatura da colega de partido por não ver viabilidade na sua campanha, alegou que a insistência dela iria fazer diminuir e enfraquecer a representação do MDB no Congresso Nacional.
É a tendência, prestes a se consumar.
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