Já estamos no final de julho, quase sete meses completados desde a posse do presidente Lula (PT), e o governo ainda não definiu muitos dos dirigentes de órgãos federais nos Estados, inclusive em Alagoas.
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Em nível nacional, nem os ministros e dirigentes de órgãos também já empossados se sentem seguros em seus respectivos cargos, pois sabem que a qualquer momento podem ser substituídos.
A demora tem uma explicação: o governo está à espera do Centrão para finalmente tentar definir a sua equipe de trabalho.
Foi adiada mais uma vez uma reunião do presidente Lula com Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, prevista para esta sexta-feira (21).
Esse encontro, agora sem data para acontecer, seria para acertar o espaço que vai ser destinado nos ministérios e órgãos federais aos parlamentares do Centrão, grupo que tem se caracterizado pela prática do fisiologismo, independentemente de qual seja a ideologia do ocupante do Palácio do Planalto.
Esse “toma lá, dá cá” entre governo e parlamentares já levou à prisão até o atual presidente da República – que foi “descondenado” -, mas a prática nociva persiste no Brasil, como filha dileta da impunidade que impera neste país cada vez mais sem futuro.
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