Astrologia

Saiba o que significa o fim do ciclo cármico que ocorre em 2024

CNN Brasil | 28/09/24 - 23h43
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Nos últimos dias, um tema tem ganhado força nas redes sociais, principalmente no TikTok: o fim do ciclo cármico para alguns signos do zodíaco. Influenciadores e astrólogos compartilham seus insights sobre a importância desse momento, que promete uma espécie de “libertação espiritual“.

Com inúmeras informações sendo divulgadas, surge a dúvida: o que exatamente é o ciclo cármico e o que significa o seu fim? A CNN buscou entender o verdadeiro sentido desse momento e, em entrevista com a astróloga Vivi Pettersen, a especialista confirmou algumas referências que ganharam força nas redes.

Antes de entender a questão sob a lente astrológica, é preciso compreender o conceito de “karma“. A palavra teria origem no sânscrito, cujo significado seria “ação” ou “causa e efeito”. Seria compreendido, inclusive, como o conjunto de ações, tanto positivas quanto negativas, que acumulamos ao longo da vida, resultando em consequências que podem surgir nesta existência ou em futuras, para aqueles que acreditam na reencarnação.

Dessa forma, um ciclo cármico seria um período em que a pessoa experimenta os resultados de suas ações passadas, enfrentando desafios que são, muitas vezes, interpretados como uma oportunidade de aprendizado e evolução espiritual. Esses ciclos podem ser repetitivos e estender-se por anos ou até vidas, até que as lições sejam aprendidas e o indivíduo possa se libertar dessas “dívidas”.

O que é o fim do ciclo cármico? E como isso impacta os signos?

Para a astrologia, segundo Pettersen, é possível definir como a finalização de 15 anos da permanência do planeta Plutão no signo de Capricórnio.

Por pertencer à categoria dos signos Cardinais, junto com Câncer, Áries e Libra, este signo é um dos mais impactados, sendo mais sensível aos encerramentos e às mudanças que acompanham o término de ciclos.

A especialista também contou que a permanência de Plutão em Capricórnio nos últimos 15 anos colocou em xeque-mate tudo que era considerado tradicional e conservador no mundo e em nossas vidas pessoais.

“Plutão é o planeta regente de Escorpião e, estando no signo de Capricórnio durante todo esse tempo, trouxe a essência da profunda transformação e transmutação, sugerindo a esse signo a importância de encerrar velhos paradigmas e partir para o novo”, pontuou.

Aos amantes dos mistérios astrológicos (principalmente aos capricornianos), fica o alerta: esse final está próximo. No dia 19 de novembro, o período encerra de vez essa jornada e entra em Aquário, onde ficará por 20 anos; sim, duas décadas atuando entre os mais desprendidos de julgamentos.

“[O evento] irá promover transformações profundas, trazendo o novo, o desconhecido e o original para o mundo. Coletivamente, podemos esperar por uma nova geração ainda mais tecnológica, com ideias totalmente revolucionárias, com novas questões e hábitos nunca antes visto. Aquário está dentro da categoria de signos fixos – junto com Leão, Touro e Escorpião – ao qual sentirão também a influência de Plutão. Contudo, de um certo modo, todos os outros signos acabam sentindo também, já que possuem Aquário em um determinado setor da vida, segundo o Mapa Astral”, explica.

Oportunidades com o fim do ciclo cármico

Para quem acredita estar vivenciando o fim de um ciclo cármico, independente do signo, é importante adotar uma postura de abertura e aceitação. A astróloga ainda comenta que é possível refletir sobre os aprendizados recentes, acolher as mudanças com sabedoria e analisar que há oportunidades de rever o que não funciona mais.

“Por ser o ‘planeta da morte’, ele tem a função de encerrar o que não precisamos mais, para que possamos nos abrir para uma nova vida e perspectiva”, explica Pettersen. “Portanto, o “cármico” é exatamente nesse ponto – temos a oportunidade de melhorar nossa jornada pensando na evolução e em novos caminhos a partir de agora.”

“Porém, não será tão fácil, já que Plutão é um planeta intenso e mexe profundamente com as emoções”, alerta. “Será necessário equilíbrio e uma dose extra de amadurecimento e auto responsabilidade para mexermos em situações que podem ser desafiadoras demais.”