Futebol

Salário alto afasta Zé Carlos do CSA; atacante afirma: "Estou livre no mercado"

02/01/17 - 16h22
Arquivo TNH1

A possível negociação entre CSA e Zé Carlos não foi para frente. De acordo com o conselheiro e empresário João Feijó, a pedida salarial do atacante foi muito alta, incompatível com o teto salarial estabelecido pelo clube. A informação foi confirmada pelo repórter Henrique Pereira, setoista do Azulão na Rádio Pajuçara FM

"O Zé Carlos, na verdade, me falou que o salário relativamente alto que ele ganhava no CRB, na ordem de 65 mil reais, o que é totalmente inviável para a realidade do CSA. Ele disse que tinha vontade, mas mostrou dessa forma. Me tratou muito bem. Relatou que até agora não tem proposta. Mas, com certeza, no desenrolar do futebol, daqui a três ou quatro rodadas, vão aparecer clubes porque trata-se de uma grande jogador, um goleador. A conversa ficou nisso aí. Não deu nem para fazer contraproposta. Perguntei para ele de onde surgiu essa conversa, e ele disse que ligaram falando do desejo dele vir para o CSA", explicou Feijó.

"Não digo fechar, me tratou super bem. O Zé Carlos é um atleta valorizado hoje. É um atleta que todo mundo quer no mercado. Não vejo chance dele vir para o CSA neste ano. Ele me disse que por menos de 65 mil ele não vinha. A distância era muito grande. Zé Carlos é um grande goleador, grande jogador e está num patamar mais elevado. O problema é que o Zé Carlos está em um nível elevado. O CSA tem uma realidade, um teto. O presidente não abre mão do teto. Não tem nem o que falar e argumentar", concluiu João Feijó.

Ao PFC, por telefone, Zé Carlos explicou que não teve nada concreto com o Azulão e revelou que está livre no mercado. 

"Não conversei com ninguém do CSA. Não tem negociação nenhuma, cara. Tem muita conversa, muita coisa que as pessoas falam. Até vi uma entrevista com o Canindé, falando que ele tem interesse. Não tem nada concreto, com clube nenhum. Estou livre no mercado". 

Segundo o jogador, a única proposta oficial que surgiu até o momento foi do futebol japonês. 

"[Planos] Os melhores possíveis. Jogar em clube que me dê estrutura e me pague em dia. Recebi uma proposta do Japão, mas pelos valores não fui. Para falar a verdade, não tenho escolha. O mercado está aberto, estou livre no mercado. O primeiro clube que me pagar aquilo que eu quero e que me dê estrutura para trabalhar, eu vou seguir meu caminho normalmente. Não teve conversa nenhuma com clube nenhum", resumiu.