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Sandra Bullock no Brasil: ‘Me senti uma estrela de rock’

Atriz participou da Comic Con Experience para divulgar o filme 'Bird Box', nova produção da Netflix

VEJA.com | 10/12/18 - 17h29
Sandra Bullock, atriz do filme Bird Box, durante coletiva de imprensa na Comic Con Experience em São Paulo | Anderson Lira/Brazil Photo Press/Folhapress

Sandra Bullock comemorou a passagem pelo Brasil neste fim de semana, quando participou da Comic Con Experience (CCXP), em São Paulo. “Me senti como uma estrela de rock por um momento. Não toco nenhum instrumento, mas consegui ter essa sensação”, brincou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira. A sensação não foi à toa. Após seu painel no evento, a atriz participou de uma entrevista em um estúdio de vidro posicionado no meio da feira, que ficou rodeado de pessoas tentando vê-la.

 

Público se aglomera para ver Sandra Bullock na CCXP (//Arquivo pessoal)

A atriz veio ao país para divulgar Bird Box, novo filme da Netflix, que ela estrela ao lado de Trevonte Rhodes. “Nunca fiz um thriller psicológico antes e esse também é uma história de amor . Acho que precisamos mais de tramas assim, porque estamos em um momento de muito medo e esquecemos que estamos no mundo para nos conectarmos com outros seres humanos”, defendeu a atriz.

A trama, baseada no livro Caixa de Pássaros, de John Malerman, conta a história de uma mulher grávida que busca sobreviver após criaturas misteriosas destruírem parte do mundo. Cinco anos depois, ela decide navegar por um rio com duas crianças, fugindo dos seres aterrorizantes. A maior dificuldade vem com o fato das criaturas enlouquecerem qualquer ser humano que os vê, fazendo com que a pessoa tire a própria vida logo em seguida.

“Tive que navegar um barco com duas crianças de cinco anos usando uma venda que me deixava apenas ver as formas das coisas, mas elas eram mais profissionais que eu. Depois das gravações, os dois iam almoçar e brincar e eu ainda estava chorando”, afirmou a atriz.

O longa é dirigido por Susanne Bier, que também é responsável por filmes como Serena (2014) e Em Um Mundo Melhor (2010). Sobre trabalhar com a diretora, Sandra ainda ressaltou: “Não vejo diferença entre um vagina e um pênis, a menos que eles estejam bem na minha frente, é claro”. “Susanne é capaz de mostrar intimidade entre os personagens em qualquer situação. Me senti muito segura com ela, mas já me senti assim com diretores também. Então, não sei se isso tem a ver com masculino ou feminino.”