Justiça

"Seis anos de uma angústia", desabafa mãe de Giovanna após condenação de acusado

29/09/17 - 10h10
Assessoria / TJ

A aposentada Catarina Tenório Andrade, mãe da estudante Giovanna Tenório, assassinada em 2011, comentou na manhã desta sexta-feira (29) o resultado do julgamento do caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino da Silva, autor material do crime. Ele foi condenado a 29 anos de reclusão.

Para a mãe, que esperou 6 anos pelo resultado, a condenação representa o fim de uma angústia. “Estou muito satisfeita com o resultado, feliz. Esperamos 6 anos de luta, de uma angústia tremenda. Só cheguei até aqui pelo conforto espiritual de Jesus Cristo, que me manteve em pé. A justiça foi feita, reconheceu o erro dele”, declarou, em entrevista ao TNH1.

A autoria intelectual do crime, Mirella Granconato, também deve ser julgada este ano. O júri está marcado para o dia 11 de outubro, às 8h, no Fórum de Maceió.

Mais uma vez, a expectativa da família é que a justiça seja feita. “Espero que a justiça aconteça, que seja feita, então vamos aguardar, entregar a Deus e ao Welton [Roberto, advogado], que nos deu um grande apoio”, concluiu.

"Provas são fortes"

O TNH1 conversou com o advogado Welton Roberto, que atua como assistente de acusação do caso. Ele disse que a família de Giovanna Tenório espera que Mirella seja condenada, assim como Luiz Alberto.

Mirella Granconatto será julgada no próximo dia 11

De acordo com ele, há no processo diversas provas que apontam a autoria intelectual do crime. “As provas são muito fortes, como o rastreamento do celular do caminhoneiro, que estava no mesmo lugar onde a Giovanna foi sequestrada; as mensagens encaminhadas para o celular da Giovanna, com várias ameaças, inclusive de morte, feitas pela Mirella; e como a Giovanna não tinha inimigos, esse fato, que é isolado na vida dela, aponta para a autoria material”, concluiu.

A reportagem tentou contato com a defesa de Mirella Granconato, mas ninguém atendeu nossas ligações.

Giovanna Tenório foi morta em 2011