Investigações sobre a ficha de Benício Vieira de Lima, 46 anos, servidor da Câmara de Vereadores de Maceió preso hoje (15) suspeito de praticar 19 estupros, mostram que ele já responde a uma investigação por crimes sexuais cometidos em 1996. Os crimes são previstos no artigo 218 e 213 do Código Penal. O primeiro trata de induzir uma criança ou adolescente a satisfazer lascívia ou presenciar ato sexual ou libidinoso, e o segundo é o estupro. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');As informações foram reveladas nesta segunda-feira (15) pela delegada Adriana Gusmão, em entrevista ao repórter Alberto Lima, da TV Pajuçara, no programa Fique Alerta. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); De acordo com Adriana, que coordena a Delegacia de Crimes contra a Criança, as investigações sobre os estupros cometidos por ele a partir de 2015 começaram em meados do ano passado. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); Veja Também Servidor da Câmara de Maceió suspeito de estuprar 19 meninas é preso Estupros aconteciam desde 2015 e autor usava arma de fogo contra vítimas, diz polícia Vereador determina exoneração de servidor preso por estupro Vítima de servidor diz que tem medo de sair na rua e de entrar em carros Ela afirma que os inquéritos por estupro já existiam, mas a polícia uniu os casos após perceber que o autor tinha o modo de agir muito similar. “Percebemos que se tratava de uma única pessoa”, afirmou. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); A delegada descobriu que o servidor dirigia um carro prata e abordava as vítimas, muitas delas adolescentes e outras já adultas, em locais desertos onde não tinham como pedir ajuda. Ele descia o vidro e mostrava uma bolsa que aparentava ser uma arma. Elas eram obrigadas a entrar no carro, ele descia o banco e vendava os olhos das jovens até chegar ao escritório onde ocorriam os estupros, na Avenida Rotary. Elas eram obrigadas a abrir o portão e eram levadas até um quarto, onde ocorria o crime. Benício agia sozinho. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-5'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-17'); Provas Além das provas obtidas pelo Serviço de Inteligência da polícia e do laboratório cibernético de Brasília, pelo menos seis vítimas já reconheceram Benício por foto e também o local do crime. Outras três procuraram a delegacia no início da tarde para fazer o reconhecimento. Mulheres e adolescentes que ainda não tenham sido ouvidas podem comparecer à Delegacia de Crimes Contra a Criança, no bairro do Jacintinho, ou à Delegacia da Mulher, no Centro, para que seja iniciada nova investigação. Benício já realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, e após prestar depoimento, será encaminhado ao sistema prisional. Ele foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, e será exonerado da Câmara de Vereadores. A pena por cada crime de estupro pode variar de 6 a 10 anos.