Enquanto articula nos bastidores sua reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados, marcada para 1o de fevereiro, Arthur Lira (PP/AL) retomou sua agenda de atendimento ao público.
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O parlamentar alagoano foi uma das autoridades que receberam de servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) seis manifestos contra a extinção da autarquia.
A Medida Provisória 1.156/2023, publicada em 2 de janeiro pelo governo federal, estabelece que as atribuições da agora extinta Funasa, que tem cerca de 1.500 servidores na ativa, vão ser compartilhadas entre o Ministério das Cidades e o Ministério da Saúde.
Acompanhados da superintendente estadual da Funasa na Paraíba, Virgínia Velloso Borges, os servidores Paulo Lyra e Lilian Capinam reforçaram aos líderes do Congresso o impacto da extinção da Fundação para os municípios.
“A extinção da Fundação representará, na prática, a negação da possibilidade de enfrentamento do cruel déficit de saneamento nessas áreas, comprometendo as metas de universalização do saneamento, que tem como panorama uma ação contínua de investimentos ao longo dos próximos 15 anos”, disse Paulo Lyra, servidor da instituição, ao entregar os manifestos a Arthur Lira.
O presidente da Câmara dos Deputados tem agora a difícil tarefa de convencer o governo Lula, com quem fez acordo para se manter no cargo por mais dois anos, a revogar a decisão de extinguir a Funasa.
Uma missão próxima do impossível.
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