Saúde

Sociedade Brasileira de Neurocirurgia lança campanha solidária em Maceió

TNH1 | 21/09/21 - 09h40
Cortesia ao TNH1

Representantes da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) participaram, na manhã desta terça-feira, 21, da solenidade de lançamento da Campanha "SBN Solidária", com o objetivo de arrecadar donativos para a população mais carente do estado. O evento, que também trouxe o debate sobre a necessidade de novos avanços na neurocirurgia no país, ocorreu na sede do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (CREMAL), no bairro do Pinheiro, em Maceió. 

"É um momento especial. É o lançamento da campanha solidária, pensada internamente buscando concretizar uma atuação voltada para a sociedade civil, principalmente ao segmento que sofreu com a pandemia, de forma direta ou indireta. Então a SBN tem uma missão social, e foi pensado em realizar a campanha em todos os estados, mas o lançamento foi escolhido para ser aqui", comemorou o médico Aldo Calaça, diretor de integração da (SBN) e neurocirurgião da Santa Casa de Maceió.

Calaça explicou também que a ação solidária deve durar por 30 dias e que a população pode realizar as doações nos postos de coletas de duas redes de supermercado: o Palato e o Unicompra. "Contamos com a colaboração da sociedade alagoana, as doações serão destinadas às instituições e comunidades carentes".

O médico salientou a importância da discussão para a melhoria no oferecimento do atendimento e do procedimento cirúrgico para a população. Por isso, foi idealizada a palestra com o tema "Serviço de Neurocirurgia no Sistema SUS". "Estamos discutindo também sobre a neurocirurgia. Pensando na melhoria do atendimento em todo território nacional, sobretudo em Alagoas. Estamos buscando uma solução que seja comum, trazendo grandes benefícios para a sociedade. Os profissionais devem estar treinados, habilitados, e os hospitais têm que dar condições aos médicos e aos pacientes", disse.

O presidente da SBN, Eberval Gadelha, que ministrou a palestra, destacou que os médicos ainda enfrentam a carência na área, porém há várias frentes em evolução. "A carência ainda é grande, o Brasil precisa fazer alguns acertos no SUS, uma melhor distribuição do atendimento médico, e um investimento em insumos, em equipamentos. Dependemos muito de bons instrumentos para poder operar. Tudo isso custa, mas são equipamentos que não podemos prescindir", afirmou.

"A nossa luta, tanto nacional quanto regional, é para que os casos sejam resolvidos nos seus locais, nos seus estados. Há várias frentes de progresso nas áreas de neurocirurgia", continuou ao destacar também a importância da ação solidária.