SSP-AL avalia a implantação de botão de pânico para motoristas por aplicativo

Publicado em 22/11/2024, às 15h09
Representantes da categoria e autoridades se reuniram na manhã desta sexta-feira (22) - Foto: Divulgação/SSP-AL
Representantes da categoria e autoridades se reuniram na manhã desta sexta-feira (22) - Foto: Divulgação/SSP-AL

Por TNH1 com informações da Ascom SSP-AL

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) recebeu representantes de motoristas por aplicativo, na manhã desta sexta-feira (22), para falar sobre as demandas da categoria. A reunião aconteceu dois dias após a morte do trabalhador da categoria, Márcio Vieira Rocha, de 38 anos, que teve o corpo encontrado em uma região de canavial, em Maceió, na última quarta-feira (20).

O encontro aconteceu na sede da pasta, localizada no Centro de Maceió, e foi coordenada pelo chefe de gabinete da SSP, coronel Alexandre Saraiva.

Durante a reunião, foram repassadas informações quanto às ações desenvolvidas pelas forças policiais para diminuir a violência sofrida pelos profissionais. A Chefia de Articulação de Políticas de Prevenção da SSP também apresentou sugestões de medidas que podem ser tomadas de forma conjunta.

Ainda no encontro, foi discutida a possibilidade da implantação de um sistema de botão de pânico para os motoristas por aplicativo, como o modelo usado pelo governo do Mato Grosso, que atende não só a categoria, mas também caminhoneiros, taxistas e motociclistas profissionais que atuam no transporte de pessoas, cargas e produtos alimentícios. O sistema permite chamadas de emergência e comunicação via chat com o operador das centrais de operações.

De acordo com o chefe de gabinete da SSP, essa e outras medidas passarão por análise. Ainda segundo ele, uma segunda reunião ficou marcada para a próxima segunda-feira (25).

“Vamos estudar todas as possibilidades para reforçar as ações que já implementamos no combate a este tipo de crime. Temos atuado de forma conjunta e sempre dispostos a ouvir a demanda da população. Precisamos do apoio de todos, inclusive das empresas responsáveis pelos aplicativos usados pelos trabalhadores nessa profissão”, afirmou o coronel Saraiva.

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