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A lua de mel de Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, com Lula e a petezada parece estar prestes a um desfecho desagradável, especialmente para o nosso conterrâneo.
Segundo informações de “O Globo”, “o grupo da transição dedicado a debater a agenda anticorrupção no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a dividir entre seus membros os temas a serem tratados e as funções de cada um. Um dos focos será examinar as principais contratações feitas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf)”.
– Vamos tentar obter junto à Controladoria-Geral da União quais foram os pontos falhos dessas contratações e dessas licitações, e a partir desses dados vamos sugerir melhorias e um maior enfoque nessa matéria – diz Juliano Breda, advogado integrante do grupo.
A Codevasf, como se sabe, tem o controle político do deputado Arthur Lira na gestão do ainda presidente Jair Bolsonaro, inclusive em Alagoas, cujo superintendente regional do órgão é o ex-deputado estadual Joãozinho Pereira, primo do parlamentar do PP.
Independentemente do que for apurado pelo grupo de transição do PT, a simples suspeição sobre a Codevasf já atrapalha os entendimentos entre Lira e Lula para que o presidente da Câmara dos Deputados seja aliado político do futuro presidente da República, juntamente com os parlamentares do seu grupo.
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