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O comerciante Raphael Cordeiro Lopes, suspeito de ter assassinado a companheira, Leandra Gennifer da Silva, compareceu na manhã desta sexta-feira (14) à Delegacia do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Acompanhado por dois advogados, Raphael teria ficado em silêncio durante seu depoimento. Como já passou do período previsto em lei para prisão em flagrante, o homem de 32 anos foi liberado em seguida.
Responsável pelo caso, o delegado João Gustavo Godoy não quis comentar o assunto. O inquérito foi encerrado e entregue ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em conversa com fontes na Polícia Civil, a reportagem apurou que foi pedida a prisão preventiva de Raphael. Ele foi indiciado por feminicídio qualificado, por motivo fútil.Entenda o caso
O crime aconteceu no início da manhã do último domingo (9), após Raphael e Leandra voltarem de uma prévia carnavalesca. Segundo o delegado Silvio Romero, responsável por registrar o caso, o casal teria iniciado uma discussão por ciúmes. Na noite anterior, eles tinham deixado o filho, de um ano, sob os cuidados de uma amiga/babá e, por volta das 5h, Leandra apareceu na casa da amiga para buscar a criança. Às 6h, Raphael teria aparecido na casa da moça que cuidou o bebê afirmando que “tinha feito uma besteira”. Ele teria discutido com a companheira na frente do filho, sacado uma arma e atingido a vítima “acidentalmente”, e precisava da ajuda da amiga para socorrê-la. Ferida no ombro direito e com um hematoma nas costas, Leandra foi colocada em um carro e levada por um vizinho e pela amiga para o Hospital Getúlio Vargas. No entanto, ela morreu no caminho. O casal morava no bairro da Madalena, na Rua Visconde de Uruguai. Ele é dono de uma banca de jogos. Ela era fotógrafa, mas não exercia a profissão. Vizinhos ouvidos pela reportagem, que não quiseram se identificar, relataram que era comum ouvir diariamente gritos e discussões entre os dois, e corria o rumor que ele costumava agredir a companheira. “Mas ninguém que é doido de se meter, né? Para levar um tiro. Olha só no que deu”, disse uma vizinha, sob anonimato. A família de Leandra ficou revoltada com o crime. No dia do enterro da jovem, a mãe, Josiane Oliveira, chegou a receber mensagens de Raphael por WhatsApp. No texto, o comerciante classificou o episódio como "fatalidade": "Eu estou destruído e acabado não sei o que fazer da minha vida. Eu amo Leandra mais do que tudo nesse mundo. Foi um acidente. Eu não atirei em Leandra, não. A senhora sabe o quanto éramos uma família, que vivíamos bem e felizes". "Sei o quanto estão me odiando e nunca vão acreditar em nada do que eu falar e estão em suas razões, pois perderam uma filha linda e maravilhosa, cheia de vida pela frente. Nunca levantei a mão para Leandra, nunca a fiz sofrer, sempre fiz o melhor que eu pude. Sei das consequências que vou encarar e nunca vou ter perdão de ninguém, mas foi um acidente, uma fatalidade que destruiu a vida de todos nós", alegou o homem, no texto. O pai de Leandra, o fotógrafo André Antônio da Silva, disse que nunca confiou no companheiro da filha. "Era um cara boçal. Uma vez disse para ele ‘tu pode até ser um cara bom para minha filha, mas eu não fui com a sua cara’. Ele dizia que era porque eu não conhecia ele direito. Ele agredia minha filha, mas ela não falava nada. Estava apaixonada pelo cara", relembrou. Na terça (11), Josiane e Antônio ficaram o dia todo na porta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na expectativa de que Raphael se apresentasse para confrontá-lo. À noite, no mesmo dia, familiares e amigos da jovem protestaram pedindo justiça para a jovem, fechando os dois sentidos da Avenida Caxangá, perto do Compaz.