Polícia

Suspeito de tráfico morava na Ponta Verde e andava em carros de luxo, diz PF

Redação do TNH1 com Assessoria | 21/05/19 - 11h45
Mandados também foram cumpridos nos bairros de Bebedouro e Bom Parto | Assessoria

A Polícia Federal revelou que o principal alvo da operação Tríplice Aliança mantinha uma vida de luxo em Maceió, onde morava no bairro da Ponta Verde, área nobre da cidade, e circulava em carros de luxo.

Claudemir Francisco Maciel, conhecido como Deivinho, mantinha vida social de elevado padrão na capital alagoana. Após o avanço das investigações, a polícia descobriu que ele mantinha apartamentos alugados em edifício à beira-mar de Jatiúca para hospedar assaltantes de banco do Mato Grosso e praticar outros crimes, como tráfico e posse de armas.

(Crédito: Redes Sociais)

Claudemir foi o homem que morreu após o confronto com a polícia na manhã de hoje. Segundo os delegados que coordenaram a ação, no momento do confronto ele estaria usando uma pistola calibre .40, de propriedade da Polícia Civil de Alagoas. 

Em 2015, esse suspeito foi preso, já investigado à época por financiar roubos a bancos e liderar o tráfico de drogas em Maceió/AL, precisamente nos bairros de Bebedouro e Bom Parto. De acordo com a investigação, o traficante movimentava cerca R$ 500 mil por mês em suas atividades ilícitas, possuía armas de grosso calibre e mantinha um laboratório para refinar drogas trazidas de fora do país.

As investigações apuraram que os arrombamentos de agências bancárias estavam sendo realizados por indivíduos do Mato Grosso, sob a coordenação de presidiários de Cuiabá e Goiânia e com o financiamento de uma pessoa até então não identificada de Maceió.

Foram deflagradas duas operações que resultaram na prisão de seis pessoas e morte em confronto de outros quatro mato-grossenses, durante tentativas de arrombamento de agências bancárias na Ponta Verde e Gruta de Lourdes, em Maceió, e nos Correios de Arapiraca.

A polícia afirma ainda que Claudemir teria participado dos assaltos as agências do Banco do Brasil na Avenida Tomás Espíndola e na Avenida Durval de Góes Monteiro, ambas em Maceió. Além de Claudemir, a polícia prendeu outras quatro pessoas; são elas: Danielle Weliane Galdino e outras três identificadas apenas pelos nomes de Wellington, Airton e Clara.

Posteriormente, foi identificado que o financiador do grupo em Maceió era um indivíduo popularmente conhecido nas localidades do Bom Parto e de Bebedouro, o qual tinha estreita relação com presidiários, traficantes e assaltantes de banco de Mato Grosso.

O nome da Operação Tríplice Aliança se deve ao fato de as três forças de Segurança Pública do Estado de Alagoas estarem diretamente ligadas às investigações que resultaram na deflagração das ações de hoje.