Muito preocupados com questões pessoais, os candidatos a governador não estão dando prioridade em sabatinas, entrevistas e debates a uma questão fundamental: a situação econômico-financeira do Estado.
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O assunto também não tem sido abordado no horário eleitoral do rádio e da TV.
Tem passado despercebida dos concorrentes a administrar Alagoas uma situação: depois de perder receita do ICMS dos combustíveis, o Estado deixou de pagar as parcelas da dívida junto ao Tesouro Nacional e deve manter esse calote até dezembro.
A dívida pública já supera R$ 9 bilhões e, segundo o economista Elias Fragoso, a saúde financeira do Estado está em risco, podendo afetar o pagamento em dia do funcionalismo público:
“Em janeiro não consegue pagar mais os salários sequer”.
Seria a volta, já em 2023, de um cenário de drama, desespero e angústia para os servidores estaduais, que passaram por situação semelhante num passado não tão distante.
Irineu Torres, presidente do Sindifisco, compartilha dessa avaliação pessimista:
“A preocupação é com relação ao que vai acontecer a partir de janeiro de 2023, porque o governo federal pode cortar repasses de transferências de recursos para os Estados que entraram na justiça por conta da perda de receita do ICMS e deixaram de pagar parcelas da dívida pública. Se isto acontecer, pode comprometer ainda mais a queda de arrecadação”, disse ele ao repórter Arnaldo Ferreira, da “Gazeta de Alagoas”.
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