O tenente Abraão da Silva Taveira, de 39 anos, morreu nesta sexta-feira, 8, após complicações causadas pelo acidente durante um treinamento administrado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no dia 30 de agosto. A informação foi confirmada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da PM de Alagoas, batalhão o qual Taveira comandava o Canil da corporação.
"É com profundo pesar que lamentamos a trágica perda do 1º Tenente Taveira, Comandante do Canil do BOPE de Alagoas. Sua partida prematura, durante a busca pelo aprimoramento profissional no Curso Operacional de Cinotecnia na PMDF, deixa um vazio inestimável em nossos corações e na comunidade policial. O 1º Tenente Taveira foi um exemplo de dedicação e comprometimento desde o momento em que ingressou na corporação em 2016, através do Curso de Formação de Oficiais. Sua paixão pelo serviço e sua habilidade no comando do Canil do BOPE de Alagoas eram evidentes para todos que tiveram a honra de trabalhar ao seu lado.
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Neste momento de luto, estendemos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas do 1º Tenente Taveira. Sua memória será preservada como um modelo de excelência e devoção ao serviço policial. Que encontremos conforto na lembrança de sua notável contribuição e legado. Descanse em paz. "Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé." 2° Timóteo 4:7", publicou o BOPE.
O TNH1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas. A pasta informou que a Polícia Militar vai se manifestar por meio de nota.
O caso - O tenente da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) foi internado em estado grave após sofrer um acidente durante um treinamento administrado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na última quarta-feira (30). Abraão da Silva Taveira, de 39 anos, foi levado ao Hospital de Base, em Brasília, após sofrer uma parada cardíaca durante um curso de Cinotecnia, um tipo de treinamento de cães para trabalhos específicos civis ou militares.
O tenente Abraão estava dentro de manilhas de concreto usadas para exercício aquático na Academia do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), corporação que deu instrução durante o curso. O percurso conta com um túnel com manilhas, com trechos encharcados com água, mas não teria conseguido sair da parte alagada antes de perder a respiração.
No percurso dentro das estruturas circulares de concreto, semelhantes às usadas para fazer tubulação de esgoto, o tenente precisava percorrer se arrastando. Segundo os relatos, nesse procedimento, os alunos se deslocam com uma camisa molhada no rosto — técnica usada para aumentar a resistência do corpo, mas que pode levar ao afogamento.
