Quando algum conhecido encontra o desembargador Tutmés Airan, uma pergunta surge, naturalmente: ” E aí, devo chamá-lo de desembargador ou de ministro?”
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A resposta do magistrado é repentina e também natural: “Sou mesmo é desembargador”.
Tudo isso é consequência do excelente relacionamento do arapiraquense Tutmés Airan de Albuquerque Melo com figuras expoentes da esquerda brasileira – a exemplo do presidente Lula e do ex-ministro José Dirceu – que está novamente no poder.
Uma ligação que, diga-se de passagem, vem desde a juventude do desembargador, se ampliou no movimento estudantil e se consolidou nos tempos de universitário, tendo sido um ativo militante do Partido dos Trabalhadores.
No âmbito profissional, foi aprovado em concurso para Procurador de Estado, foi secretário estadual de Justiça e, concorrendo na vaga do Quinto Constitucional da OAB, ficou na lista sêxtupla encaminhado ao Tribunal de Justiça e constou da lista tríplice enviada ao governador Teotonio Vilela Filho.
Foi, então, nomeado por Téo Vilela para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas – ao que consta, graças a um pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu, a quem chegou a recepcionar, em Maceió, quando presidia o TJ/AL.
Pelas circunstâncias políticas atuais, dificilmente os seus amigos do PT deixarão passar a oportunidade de fazer de Tutmés Airan ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Como no dizer popular, o cavalo está selado para Tutmés e ninguém pode assegurar que haverá uma segunda oportunidade como essa.
Parece ser a sua vez de chegar ao topo da sua carreira no Judiciário.
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