O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, ouviu do gerente de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, e de consultores técnicos esclarecimentos sobre as atividades da empresa na extração de sal-gema. A Braskem afirmou que não há poços sobre as zonas das áreas de riscos e que, ao longo dos anos, não houve registros de problemas na superfície longe dos poços de extração.
Tutmés reforçou que está à disposição de todos os atores envolvidos para intermediar uma solução para o problema que, segundo ele, é grave e precisa ser enfrentado com seriedade. “A Braskem tem a tarefa de se comunicar com a população vitimada para esclarecer o tamanho e a gravidade do problema e como uma empresa sediada há muitos anos em Alagoas, se colocar à disposição até como um gesto de solidariedade para as pessoas”
Ainda de acordo com o desembargador, é necessário disponibilizar explicações para os moradores. “ABraskem tem a tarefa de se comunicar com a população vitimada para esclarecer o tamanho e a gravidade do problema e, como uma empresa sediada há muitos anos em Alagoas, se colocar à disposição até como um gesto de solidariedade para as pessoas”, afirmou.
“Eu fiz uma súplica para que a Braskem se comportasse assim. Acho que há um outro caminho também que é esclarecer as próprias autoridades do Poder Executivo sobre o que supostamente é a causa do fenômeno e o que é que tem que ser feito para enfrentá-lo, as providências são urgentes”, disse o presidente.