A Universidade Federal de Alagoas decretou luto oficial pelo falecimento, na 6ª feira, 10, do professor aposentado Luiz Sávio de Almeida, aos 80 anos de idade.
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Professor emérito da instituição, Sávio foi um personagem marcante da Cultura alagoana, como historiador, sociólogo, dramaturgo, pesquisador e escritor – só pela Edufal ele lançou cerca de 40 livros.
“Ele tem suas raízes fincadas em Alagoas e ajudou a escrever a história desse chão”, disse uma de suas filhas, Iria Almeida.
O falecimento de Sávio Almeida também foi registrado por Bruno Lucca no obituário do jornal “Folha de São Paulo” desta segunda-feira, 12, num texto com o título “Ao longo de décadas, contou e marcou a história de Alagoas”.
Diz Bruno de Lucca:
“O historiador e sociólogo Sávio Almeida era tão alagoano quanto se pode ser. Dizia não ter vindo do ventre, mas sim da terra. Aquela boa terra entre Pernambuco, Sergipe e Bahia… Não deixou seu conhecimento apenas no âmbito acadêmico. Sávio emprestou também seu talento para o jornalismo e as artes cênicas, com autoria de peças teatrais. Seus temas eram sempre a minúcias do povo alagoano e nordestino, além dos povos originários. Falava de fome, doenças, desigualdade, racismo. Nada escapava do seu olhar preocupado…”
O texto da “Folha” cita também a professora Raquel Rocha, do Instituto de Ciências Sociais da Ufal:
“Quando lembro de Sávio, vem à mente uma foto que nunca fiz: a daquele homem sentado em uma pracinha na Ufal à espera de colegas e amigos como quem partilhasse de um parlatório. Esse é um quadro vivo em minha memória e que eu situo como o lugar de encontro entre o intelectual e o homem em sua escutatória”
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