Contextualizando

Uma eleição estranha e atípica, em que “o juiz apareceu mais que os jogadores”

Em 30 de Outubro de 2022 às 17:44

Jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva, no portal “Diário do Poder”:

“A campanha eleitoral de 2022 entra para a História como aquela disputa em que, como no futebol, juiz apareceu mais que os craques em campo. E da pior maneira, marcando pênaltis inexistentes, ignorando outros claríssimos, expulsando jogadores, silenciando torcedores e até mudando regras com o jogo em andamento. Como acabar a tradicional ‘lei do impedimento’ quando a final da Copa já estivesse sendo jogada.

A predominância do noticiário sobre decisões judiciais demonstra como nunca se viu, na História, um TSE tão incansável de manchetes.

Os partidos perceberam que o TSE estava pintado para a guerra e por isso investiram mais em advogados em 2022 do que nunca.

A proibição das imagens de multidões no 7 de Setembro e de chamar ladrão de ladrão, por exemplo, foi mais útil ao PT que sua campanha.

Não por acaso, os advogados consumiram R$185 milhões do Fundão Eleitoral para obter decisões judiciais tão inacreditáveis quanto decisivas.”

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