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Após grande votação para deputado federal em 2018 – foi o mais votado de Alagoas, com cerca de 180 mil votos – João Henrique Caldas (PSB) se elegeu prefeito de Maceió em 2020, como forte efeito das redes sociais, que utiliza muito bem.
Na metade do segundo ano de mandato, aparece bem avaliado pela gestão que realiza, mas está vendo ruir, paulatinamente, a base política que o levou à prefeitura – em parte por sua própria iniciativa, em parte por opção dos agora ex aliados.
A baixa mais significativa foi Ronaldo Lessa (PDT), seu vice prefeito, que abandonou o barco para ser também vice do candidato a governador Paulo Dantas, do MDB.
Há outras baixas importantes, como o deputado estadual Davi Maia, aliado de primeira hora na campanha e que teve os seus indicados na prefeitura exonerados.
O projeto pessoal de JHC na eleição deste ano é conseguir fazer o irmão Dr. JAC (ou JHC?) voltar à Câmara dos Deputados – ele assumiu o mandato por alguns meses, pela bancada da Bahia, por ter ficado como suplente na eleição de 2018.
De volta a Alagoas, Dr. JAC (ou JHC?) engatou o caminho para um mandato de deputado federal titular, com o apoio e o prestígio do irmão prefeito.
Outra meta de JHC é dar uma boa votação ao deputado estadual Davi Davino (PP) na disputa ao Senado, pois seu primeiro suplente é o ex deputado João Caldas (União Brasil), que é justamente o pai do atual prefeito de Maceió.
Essas prioridades explicam as constantes exonerações nos cargos comissionados da prefeitura, que tem a gestão voltada para esses dois objetivos.
JHC foi apontado em várias pesquisas pré campanha como potencial candidato a se eleger governador do Estado, mas, muito jovem ainda, preferiu esperar um momento para ele mais oportuno.
Com tantas baixas no seu grupo de apoio, por conta do propósito de eleger seus preferidos, surge uma indagação: qual será, de fato, o futuro político de JHC?
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