A tragédia envolvendo Joel Juvêncio Albino, proprietário do Bar do Joel, em Massagueira, e dois dos seus funcionários é mais uma a integrar o rol dos acidentes evitáveis.
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Os três navegavam na Lagoa Mundaú quando foram atingidos por uma moto aquática, comumente chamada de jet ski, cujo condutor evadiu-se e abandonou as três vítimas sem lhes prestar socorro.
O atendimento foi feito por condutores de outra embarcação.
Lanchas, barcos, jangadas e jet skis são meios de transporte e de lazer muito comuns em nossas Lagoas Mundaú e Manguaba e, apesar do risco que oferecem por serem motorizados, não sofrem praticamente nenhum tipo de fiscalização.
Não precisa ser usuário desses equipamentos para saber o perigo que representam: quem frequenta restaurantes e bares da região lagunar observa a circulação de tais meios de transporte e sabe, por ciência própria, que os riscos de acidente são frequentes e, apesar disso, fiscalização é coisa muito rara.
Nas redes sociais, familiares de Joel Juvêncio Albino estão a cobrar providências imediatas, através inclusive de uma postagem que traduz todo o sentimento de indignação e aflição de amigos, familiares e frequentadores do Bar do Joel: “Não queremos nota, não queremos pedido de desculpas, queremos justiça”.
Que, de fato, a justiça seja feita, com punição do causador direto do acidente e também dos responsáveis indiretos pela tragédia – aqueles que teriam obrigação de fiscalizar e, por omissão, não o fizeram.
Até a publicação deste texto, decorridas quase 48 horas da tragédia, sequer o nome do criminoso condutor do jet ski foi divulgado.
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