Maceió

Vacina não protege 100%, mas reduz agressividade da infecção, afirma presidente do Sinmed

Gilson Monteiro | 20/01/22 - 16h47
Foto: Secom Maceió

Há exatamente um ano, em 20 de janeiro de 2021, a capital alagoana dava início à vacinação contra a Covid-19. Passados esses 12 meses, a Prefeitura registra que, até esta quinta-feira, 89.12 % dos maceienses estão imunizados, dentro da chamada população vacinável (veja quadro completo abaixo). Até hoje, pouco mais de 1 milhão e 300 mil doses aplicadas (exatos 1,634,624). Dessas, 766 mil são da 1ª dose; 687 mil (2ª dose) e 181 mil (3ª dose). Clique AQUI e confira todos os dados de vacinação de Maceió. 


Sinmed: vacina não protege 100% , mas reduz agressividade da infecção

Dr. Marcos Holanda/presidente do Sinmed (foto: reprodução TV Pajuçara)

Com muita desinformação circulando, o Brasil, que sempre foi exemplo em imunização, enfrenta agora uma rede de fake news que tem confrontado dados científicos, levando uma parcela da população a rejeitar a vacina, apesar de a Covid ainda ser uma realidade entre nós.

O Dr. Marcos Holanda, presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), explica que a vacina não protege 100%, mas reduz a agressividade da infecção. "Temos visto que o número de pessoas internadas é bem menor, apesar do crescimento no número de casos. A vacina, de um modo geral, não lhe dá uma cobertura de proteção de 100%, mas faz com que você tenha uma agressividade menor da infecção", afirma o médico.

Sobre a vacinação de crianças, autorizada recentemente no Brasil pela Anvisa, o médico também destaca a importância da imunização. "Antes tínhamos uma demanda muito maior dos adultos, apesar de crianças também serem infectadas com menor gravidade. Agora, como a grande maioria dos adultos está vacinada,  repercussão  nas crianças é diferente, a gente não sabe o que poderá ocorrer daí para frente. Então por isso a importância de vaciná-las", teoriza o presidente do Sinmed.