Acatando pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, arquivou inquérito que investigava o senador Renan Calheiros (MDB/AL) sob a imputação de ter recebido, em 2012, R$ 1 milhão de propina da empreiteira Odebrecht.
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No entendimento da PGR inexistiam, nos autos, indícios de “qualquer atuação do senador Renan Calheiros voltada para a prática de atos ilícitos durante a aprovação da medida legislativa que eliminaria ou reduziria os subsídios à importação de produtos”.
Daí o entendimento do ministro Fachin:
“Em consequência, ao menos nos pontos ora analisados pela Procuradoria-Geral da República no âmbito de supervisão desta Corte, resulta inviável prosseguir no caminho investigativo com esteio nos relatos de colaboradores destituídos de elemento de corroboração”.
Atuante na política desde 1978, quando se elegeu deputado estadual por Alagoas, Renan Calheiros, aos 67 anos de idade, é um verdadeiro “herói da resistência” no que diz respeito às suas contendas com o Poder Judiciário.
Até aqui tem derrubado, um por um, os vários procedimentos instaurados contra ele, alguns, como nesse caso mais recente, a pedido da Procuradoria Geral da República.
Muito da sua experiência nessa área vem dos tempos em que foi Ministro da Justiça no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Foi certamente no exercício desse cargo que Renan conheceu o caminho das pedras – ou das entranhas do Judiciário, como queiram.
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