Uma proliferação de caramujos tem causado preocupação a moradores de Maceió. Segundo o biólogo Carlos Fernando Rocha, responsável pelo Laboratório de Entomologia da Unidade de Vigilância de Zoonoses da capital alagoana, trata-se de uma espécie de molusco africano, que pode transmitir dois tipos de vermes e causar doenças como, por exemplo, a meningite. Em entrevista ao Fique Alerta, da TV Pajuçara, Carlos Fernando Rocha alertou para os riscos que a presença desse molusco pode causar à saúde humana. “Essa espécie de molusco, que é conhecido como caramujo africano, é capaz de hospedar dois tipos de vermes. Esses vermes causam problemas abdominais e cerebrais, provocando casos de meningite. Esse tipo de meningite não é fatal, porém pode deixar sequelas”, disse. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');O biólogo explicou como o caramujo africano veio parar no Brasil e ainda destacou que estamos no período em que há mais registros da presença desse molusco. “Esse animal foi dispersado pelo mundo inteiro e chegou ao Brasil através de feiras agropecuárias, pois foi prometido como uma nova espécie de escargot. Só que aqui, no Brasil, não caiu no gosto popular e criadouros se desfizeram deles (nos anos 80). Como esses moluscos são adaptados a ambientes úmidos e sombrio, então, na época da quadra chuvosa é a melhor período para eles se desenvolverem. Os animais saem para se alimentar e, principalmente, para se acasalar. Cada molusco pode gerar até 400 ovos de uma única vez, e se reproduzir cinco vezes ao ano. Isso corresponde até 2000 ovos durante um ciclo anual", descreveu. Carlos Rocha também salientou que é difícil acabar com os animais, porém o biólogo ressaltou que ações de controle poderão conter o ciclo de reprodução. “Acabar com essa praga nos dias de hoje é muito difícil! Essa proliferação está totalmente descontrolada. Tem como você fazer o controle no seu terreno, na sua casa. Em casas, jardins e quintais, a gente recomenda que o controle seja feito catando esses bichos. Em seguida, coloque-os em um balde, adicione cal de pintura ou água sanitária. Após 24 horas, eles estarão mortos”, explicou. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Assista à reportagem completa: