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Vídeo: meteoro cai no Rio Grande do Sul e impressiona moradores

"Com uma cauda verde, tão grande e intenso que achei que fosse algum outro artefato luminoso", comentou um internauta que presenciou o fenômeno

Correio Braziliense | 09/01/21 - 17h33
Foto: Reprodução

Moradores de Taquara, no Rio Grande do Sul, foram privilegiados ao avistar um meteoro de grau de luminosidade (magnitude) -5 na noite da última sexta-feira (8/1), em uma escala que vai de -27 a +30. Neste caso, quanto mais visível, menor o número que representa a magnitude do fenômeno. Além da cidade, que fica na região metropolitana de Porto Alegre, há relatos de observação do fenômeno em Esteio, Parobé, Passo Fundo e em outros municípios gaúchos.

Esta ocorrência é classificada como “fireball”, ou bola de fogo. Segundo informações do portal Meteoritos Brasil, esse nome é dado aos fenômenos muito brilhantes, cujo brilho é semelhante ao do planeta Vênus, quando observado no céu noturno. No caso do evento registrado na sexta, muitos observadores compartilharam suas impressões.

“Eu vi e foi lindo...tinha um rastro verde antes de cair”, comentou Taisi Muller. Anderson Massaia também se disse maravilhado com a observação: “Tive o privilégio de ver 2 ou 3 segundos de uma imagem incrível”. Outros, como Fernando Neubarth, se mostraram curiosos. “Visto! Cruzando sobre a Fernando Amaral em Tramandaí. Com uma cauda verde, tão grande e intenso que achei que fosse algum outro artefato luminoso. Alguma explicação para a cor?”, quis saber.

Confira o registro do momento em que o meteoro atravessa a atmosfera:
 

A gravação foi feita por equipamentos do Observatório Espacial Heller & Jung e divulgada nas redes sociais pelo pesquisador responsável pela instituição, Carlos Fernando Jung. Segundo declaração dada por ele ao portal Zero Hora, o meteoro entrou na atmosfera a uma altitude de 80 km da superfície da Terra e se extinguiu a 42 km, antes de tocar o solo.

“Esse tipo de queda é mais incomum. No ano de 2020, eu registrei mais de 21 mil meteoros, e apenas sete tinham essa magnitude ou mais”, explicou o professor que também é diretor científico da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon).