Dois suspeitos de furtos de baterias e outros equipamentos de telecomunicações foram presos pela Polícia Civil neste fim de semana. Os agentes chegaram aos criminosos após captura de imagens do circuito interno de segurança de um estabelecimento comercial no bairro Serraria, local do crime, quando identificaram o carro utilizado pelos bandidos. A informação foi passada à imprensa no início da manhã desta segunda-feira, 17.

O crime aconteceu em 31 de dezembro de 2019. Os autores chegaram num veículo Corsa, de cor azul, e tiveram acesso a uma torre de telefonia celular, compartilhada por duas empresas. Ela está localizada nas imediações do Conjunto José Tenório e foram furtadas oito baterias e alguns equipamentos de telecomunicações.

Segundo a polícia, um dos suspeitos foi encontrado no Conjunto Village Campestre. Após varredura na residência dele, foram encontrados alguns equipamentos produtos do crime. O suspeito confessou o envolvimento e apontou o comparsa, que também foi identificado e preso. 

Ele disse que os dois trabalhavam para uma empresa de consultoria em telecomunições que prestava serviço a uma concessionária de telefonia móvel. Em depoimento, a dupla afirmou que foi fazer um trabalho de manutenção na torre e sabia as senhas dos cadeados usados nela.

A polícia também apreendeu crachás e coletes da empresa utilizados por eles no momento do furto. As chaves usadas para abrir os gabinetes onde ficavam os equipamentos e as baterias furtadas também foram recolhidas pelos agentes.

Os dois serão indiciados por furto qualificado. A pessoa que comprou o produto do crime também foi identificada e será indiciada pelo crime de receptação.

A ação policial contou com a participação de agentes da Gerência de Recursos Especiais – GRE/DEIC, sob o comando do delegado Fábio Costa.

Veja o vídeo:

Crimes no mesmo dia

A polícia apurou que somente no dia 31 de dezembro do ano passado foram arrombados quatro torres, e foram levadas 36 baterias de 115 AH pelos suspeitos. Ainda de acordo com a corporação, o material furtado é utilizado em "paredões" de som.

De acordo com a polícia, o crime cresce nos períodos de fim de ano e carnaval.