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Polícia indicia padrasto e mãe de menino de 2 anos morto após espancamento

Redação com Assessoria PC-AL | 16/11/18 - 13h13
Delegado Lucimério Campos ficou responsável pelas investigações | Divulgação Polícia

O delegado de Homicídios de Rio Largo, Lucimério Campos, concluiu e vai enviar para a Justiça o inquérito policial que apurou a morte do menino Davi Miguel da Silva Oliveira, de apenas 2 anos e 11 meses, ocorrida no dia 5 deste mês, na mesma cidade.

O padrasto Emerson David Lins da Silva, de 29 anos, conhecido como “Cabelo”, e a mãe do menino, Renata Evelin da Silva, 20, foram indiciados. O primeiro como autor material do crime e a mãe, por omissão.

Renata conta que, no dia da morte do filho, saiu de casa para comprar leite perto de casa. Davi teria ficado sozinho com o padrasto. Na volta, viu a criança diante de Emerson, e logo depois o filho desmaiou.

Foi o próprio padrasto quem socorreu o menino até o Hospital Ib Gatto Falcão, naquela cidade, onde faleceu.

A versão do padrasto era de que a criança havia caído de uma escada. Mas, o laudo médico apontou que Davi apresentava lesões – inclusive em órgãos internos – incompatíveis com uma simples queda.

A partir do laudo, Emerson foi chamado para um segundo depoimento, quando admitiu ter dado umas chineladas na criança, e acabou preso.

A polícia apurou também que o menino, dias antes da morte, apresentava marcas em um dos olhos, e o padrasto alegava que ele havia caído da cama.

A mãe já admite que o companheiro pode ter sido o autor do crime, apesar de dizer que nunca desconfiou de possíveis agressões.

Com o indiciamento do padrasto e da mulher, o caso será agora decidido pela Justiça.