O segundo empate do CSA em dois jogos gerou críticas por parte da torcida. O Azulão chegou a ficar duas vezes na frente do Santa Rita, mas amargou a igualdade em erros individuais no Estádio Olival Elias. Depois do jogo, o técnico Flávio Araújo concedeu entrevista coletiva, amenizou as falhas na defesa e observou que a falta de pontaria no ataque poderia ter mudado o resultado da partida.
"Erros individuais porque nós também poderíamos ter feito mais gols. Tanto quanto estava 1 a 0, 2 a 1 e até 2 a 2, tivemos chances de fazer mais gols. Não podemos considerar erros só quando se fala numa marcação, numa decisão individual defensiva, mas também ofensivamente. O mais importante é que vocês comprovaram o empenho de todos em acertar. Isso que me passa confiança. O grupo está querendo acertar. A vitória não veio contra o Sampaio, não veio hoje, mas se Deus quiser na próxima virá porque a tranquilidade e a confiança serão mantidas", discursou o treinador.
Didira colocou o CSA duas vezes na frente do placar, mas o Santa Rita buscou o empate. Araújo relembrou o histórico de jogos como treinador marujo e classificou os gols sofridos como atípico.
"No primeiro tempo foi um jogo igual. Marcamos bem, eles também. Foi um jogo mais dos setores de defesa. As ações defensivas ficaram acima das ofensivas. No segundo tempo, não. Conseguimos fazer um bom jogo no segundo tempo, com qualidade, mesmo com a dificuldade do campo, com criação de jogadas ofensivas, gols e até chances de chegar por duas vezes ao terceiro gol, mas infelizmente não chegamos".
"Tivemos dois erros que infelizmente acontecem no futebol. São oito jogos sob o meu comando, mais três amistosos e é a primeira fez que o time sofre dois gols. É um caso atípico, mas aconteceu. Saímos daqui fortalecidos porque o nosso time conseguiu jogar um grande jogo no segundo tempo".
O CSA se reapresentou nesta segunda-feira (22) e volta a campo na quarta (24), contra o Murici, às 20h30, no Estádio Rei Pelé, pela segunda rodada do Campeonato Alagoano. O Portal TNH1 e a Rádio Pajuçara FM acompanham a partida.
Confira outros tópicos da entrevista.
Didira
"Conheço o Didira desde 2009, quando fomos adversários. Futebol é isso. O torcedor quer imediatismo, quer sempre o atleta fazendo grande atuação. Nem sempre o atleta vai fazer grandes atuações. Hoje ele foi recompensado. É um jogador muito bom tecnicamente, rápido, jogador de visão e inteligência. Nos ajudou hoje e vai nos ajudar bastante".
Escudo
"Te falo com toda sinceridade. Procuro ser o escudo para todos os atletas. Por mais que a pressão venha, procuro ser o escudo. A gente convive dia a dia com os atletas, sabe do empenho de cada um em busca de vencer cada jogo. Sempre vou ser o escudo porque vejo no grupo, eles me passam essa confiança de buscar sempre o resultado positivo".
