Política

55 a 22: Senado abre processo de impeachment de Dilma Rousseff

12/05/16 - 06h33

O Palácio do Planalto tem novo titular pelos próximos 180 dias. Por 55 votos a favor e 22 contrários ao afastamento, o Senado aprovou nesta quinta-feira, 12 de maio, a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ao contrário da votação na Câmara, o processo durou apenas 2 minutos. Com o placar de hoje no Senado, Dilma se afastada da presidência da República por 6 meses, passando o comando do país para o vice, Michel Temer (PMDB). O presidente da Casa não votou.

Veja o momento da votação:

A votação ocorreu por volta das 6h30, após 18 horas de discursos dos senadores. Com o resultado, eles tomaram a mesma decisão tomada pela Câmara dos Deputados, dando prosseguimento ao pedido de impedimento da presidente.

Após proclamar o resultado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou algumas regras do processo a partir de agora. Os senadores por Alagoas Fernando Collor (PTC) e Benedito de Lira (PP) votaram a favor do processo, já Renan declarou que só votaria se houvesse empate.

Dilma responde pela assinatura de decretos de crédito suplementar em 2015, que ocorreu sem a autorização do Congresso e foram emitidos depois de julho, quando o Governo já havia admitido que não conseguiria cumprir a meta fiscal do ano. Considera-se que a conduta desrespeita Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 2000, que passou a fazer parte do escopo da Lei do Impeachment.

Dilma anunciou um pronunciamento a partir das 10 horas.

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