A aeronave que caiu com o cantor Gabriel Diniz e outras duas pessoas, os alagoanos Linaldo Xavier e Abraão Farias, no começo da tarde desta segunda-feira, na cidade de Estância, em Sergipe, pertencia ao Aeroclube de Maceió e não tinha autorização para fazer voos comerciais.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Alagoas (CB), coronel André Madeiro, a aeronave, modelo Cherokee, prefixo PT-KLO, é de uso exclusivo para instrução de pilotos. "No avião, só poderiam estar o piloto e um instrutor", disse Madeiro.
"A aeronave pode ter sido locada, o que deve ser apurado pelas autoridades responsáveis, como o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, da Aeronáutica", disse o comandante do CB.
A reportagem do TNH1 apurou que a aeronave também era usada para voos panorâmicos e passeios. Segundo informações do Aeroclube de Maceió, a aeronave estava com a documentação em dia e a situação era de regularidade.
O Aeroclube de Maceió emitiu uma nota oficial e declarou que está disponível para os órgãos fiscalizadores para auxiliar no que for necessário. Além disso, o aeroclube lamentou a morte do cantor e dos alagoanos, e prestou solidariedade aos familiares.
Leia na íntegra:
O Aeroclube de Alagoas, em nome de sua diretoria, em virtude do trágico acidente com sua aeronave Cherokee (PA 28) de prefixo PT-KLO, ocorrido hoje na data 27/05/2019, aproximadamente às 12h, vem a público prestar solidariedade as famílias dos ocupantes e informa que já está a disposição dos órgãos fiscalizares para auxiliar no que for necessário.
