Maceió
Ainda há previsão de chuva para zona litorânea de Alagoas, alerta Semarh
Equipes realizam ações em pontos de Maceió para reduzir transtornos das chuvas
Defesa Civil de Maceió registra 16 deslizamentos de barreira após chuvas intensas
Em Maceió, já choveu 60% do esperado para o mês de abril; veja imagens
Casal suspende temporariamente abastecimento em parte da Ponta Verde para reparos
Prefeitura corrige Diário Oficial e diz que não autorizou extração de sal-gema em Maceió
Alagoas
Vídeo: cidades da região Metropolitana também são atingidas por fortes chuvas
Imunização: 462.653 doses das vacinas contra a Covid foram aplicadas em AL
Alagoas registra 1.228 novos casos e mais 22 mortes por Covid, aponta Sesau
Confira os resultados do Alagoas dá Sorte deste domingo (11)
450.953 doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas em Alagoas
Boletim: Alagoas registra mais 24 mortes e 614 novos casos de Covid-19
Nordeste
'Quero reencontrar meus filhos', diz jardineiro após 15 anos preso sem que houvesse processo
Explosão em residência deixa ao menos 5 pessoas feridas em Natal
Consórcio do Nordeste espera Anvisa para trazer 66 milhões de doses da Sputnik V
PF investiga fraude em licitação de máscaras em São Luís
Pernambuco inicia retomada gradual de aulas presenciais
Teresina inclui jornalistas na lista de grupo prioritário para vacinação
Polícia
Idoso é detido após ferir esposa com faca e atear fogo no quarto da casa
Assaltante ataca PMs com faca, é baleado e acaba preso no Prado
Pedido cancelado em aplicativo termina em ameaça e protesto de entregadores em Maceió
Homem é baleado na cabeça, foge por mata e busca socorro em posto de saúde
Morador de residencial ameaça população com arma e é preso em Cidade Universitária
Preso por tráfico, jovem confessa que guardava cocaína na casa da avó de esposa
Gente Famosa
'Ainda bem que não gosto de dormir', brinca Andréia Sadi ao mostrar gêmeos
Televisão
Química de 'Gilthur', choro de Pocah e Viih provocando Juliette marcam festa do BBB21
João é o Anjo da semana e Arthur e Pocah ficam o Monstro
Simone divulga vídeo com Simaria emocionada ao conhecer a sobrinha Zaya; assista
Caio vence prova do líder e Viih Tube diz que ganhou "novo pai" no BBB
Um ano após morte de Flávio Migliaccio, família luta para receber R$ 33 milhões
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) adotou, nesta sexta-feira (21), o primeiro tratado internacional sobre violência e assédio no trabalho, incluindo o princípio de sanções. O texto era bastante esperado, sobretudo, desde o lançamento do movimento #MeToo, que denuncia o assédio a mulheres.
A convenção foi adotada por uma esmagadora maioria na reunião anual da OIT, uma agência centenária das ONU (Organização das Nações Unidas) que reúne representantes de governos, empregadores e sindicatos de 187 Estados.
Todos, com exceção de seis governos, votaram a favor do pacto, com a Rússia, Cingapura, El Salvador, Malásia, Paraguai e Quirguistão se abstendo, segundo registros da OIT. Representantes de empregadores da Malásia e diversos países latino-americanos votaram contra. Para que o texto se torne vinculante, agora cabe aos países ratificá-lo. A convenção entrará em vigor um ano após a ratificação de pelo menos dois Estados.
"Momento histórico", declarou o suíço Jean-Jacques Elmiger, que presidiu os debates. O embaixador da França na ONU, François Rivasseau, comemorou o que disse ser um "verdadeiro sucesso para a França". "Estamos orgulhosos dessa convenção que a França defendeu", disse ele aos jornalistas. A adoção da convenção é resultado de um longo processo lançado em 2015 pela OIT, mas "o impulso e a importância do processo foram acentuados pela campanha #MeToo", reconheceu o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.
O movimento nasceu em 2017, na esteira da queda do ex-produtor de cinema americano Harvey Weinstein, acusado de assédio e abuso sexual por mais de 80 mulheres. Entre elas, estão as atrizes Angelina Jolie e Ashley Judd. "Imaginem um mundo do trabalho sem violência e assédio. Foi isso que o comitê da Comissão normativa sobre a violência e o assédio no mundo do trabalho não apenas imaginou, como se debruçou ao máximo para que se torne realidade", declarou, diante dos delegados, o presidente da comissão, Rakesh Patry, antes da adoção da convenção.
A convenção se aplica à violência e ao assédio relacionados ao mundo do trabalho, incluindo eventos ocorridos nos espaços públicos e privados, quando servem de lugar de trabalho, mas também durante o trajeto de casa para o trabalho e comunicações eletrônicas. O texto reconhece que a violência e o assédio "atingem mulheres e jovens de maneira desproporcional", mas afirma que "outras pessoas pertencentes a um, ou vários, grupos vulneráveis" também são atingidas, sem especificar quais.
Alana Matheson, representante dos empregadores na comissão que elaborou a convenção, disse que o grupo ficou decepcionado com a ausência de referência aos LGBTI. Segundo uma fonte próxima das negociações, essa proposta foi rejeitada por alguns países africanos.
Para que a convenção entre em vigor, é necessário que pelo menos dois países ratifiquem. Aqueles que levarem o processo adiante deverão adotar políticas de sensibilização e uma legislação, com o objetivo de proibir a violência e o assédio no mundo do trabalho e estabelecer mecanismos de controle e sanções.
A legislação também deve garantir que todo trabalhador tem o direito de se retirar de uma situação sobre a qual ele tenha motivos razoáveis de pensar que ela apresenta "um perigo iminente e grave para sua vida, sua saúde, ou sua segurança, em razão da violência e do assédio, sem sofrer represálias". A convenção vai "trazer esperança para milhões de trabalhadores", disse Marie Clarke Walker, que representa os trabalhadores na comissão que elaborou o texto.
"Sem esquecer ninguém, a convenção adota uma abordagem inclusiva que estende a proteção a todos os trabalhadores, qualquer que seja seu status contratual", afirmou, antes de ser ovacionada, às lágrimas. Nascida após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, a OIT é a única criação do Tratado de Versalhes que sobreviveu.