Futebol Nacional

Ainda sem acordo, Gabigol pode fazer último jogo no Maracanã nesta quinta

Herói do bicampeonato da Libertadores, o atacante depende de um acordo milionário entre a Inter de Milão e o Flamengo para permanecer no Brasil

Veja | 05/12/19 - 15h23
Alexandre Vidal/Flamengo

Faltando apenas duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Flamengo se despede do Maracanã nesta quinta-feira, às 20h (horário de Brasília). Na véspera do confronto contra o Avaí, Gabigol, que tem contrato por empréstimo até o final da temporada, manteve o mistério sobre seu futuro em entrevista coletiva.

“Vai ser especial para mim. Foi desde a primeira vez no Maracanã. Pode ser a última, a gente não sabe. Estou muito animado para esse jogo, espero que a casa esteja lotada. Se eu voltar a jogar, vou ficar muito feliz também”, destacou o camisa 9 do rubro-negro.

A Inter de Milão, dona dos direitos do atacante brasileiro, tem contrato com o atleta até junho de 2022. Antes dos gols decisivos na final da Copa Libertadores da América, a diretoria do Flamengo tinha um acordo verbal para adquirir 80% dos direitos econômicos de Gabigol por 16 milhões de euros (quase 75 milhões de reais). Após o título das competições sul-americana e brasileira, a equipe italiana reluta em sacramentar o negócio, esperando alguma oferta melhor na janela de inverno na Europa.

Perguntado a respeito da permanência, Gabriel despistou. O atacante disse que Flamengo e Inter de Milão ainda não entraram um acordo, mas que segue focado para o grande compromisso do rubro-negro no ano. “Não tenho pensado nisso. Só tenho pensado nos últimos jogos, no Mundial. Todos nós temos sonhos. Estou realizando um no Flamengo, tudo tem sido perfeito. Não há nada certo, mas tudo está sendo conversado. Se for da vontade de Deus, eu fico”, completou.

Sem saber se voltará a vestir a camisa do Flamengo no Maracanã, Gabigol relembrou dos bons momentos no estádio em 2019. “São várias lembranças especiais do Maracanã. Me recordo de vários jogos, desde o Carioca. Foram poucos que perdemos em casa. Sentiram a força de nossa torcida. Foi um ano especial para todos os flamenguistas. Quem joga no Maracanã contra nós, sofre.”