Passados oito dias do anúncio das medidas mais rígidas para o enfrentamento à Covid-19 no estado, a taxa de ocupação de leitos hospitalares de UTI, um dos principais pontos para nortear ações de controle da transmissão da doença, segue em alta e marcou 84%, segundo a última atualização da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), na tarde dessa segunda-feira (15).
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O número está além da margem de 80%, limite máximo recomendado pelo Consórcio Científico do Comitê Nordeste para adoção do lockdown.
Foto: Reprodução / Sesau
"Uma preocupação continua sendo a ocupação hospitalar, especialmente os leitos de UTI. Apesar de a oferta continuar subindo, não tem sido suficiente para conter o aumento da taxa de ocupação", frisou o coordenador do Observatório Alagoano de Políticas Públicas Para Enfrentamento à Covid, Gabriel Bádue, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Boa noite!
— Renan Filho (@RenanFilho_) March 15, 2021
Amanhã renovaremos o decreto que regulamenta as medidas de distanciamento social em Alagoas.
Para mais informações acompanhe transmissão pelas redes sociais as 17h.
Vamos vencer esse vírus com trabalho conjunto.
Nesta terça-feira (16), a partir das 17h, o governador Renan Filho (MDB) vai anunciar as novas medidas para conter a doença e a transmissão ao vivo poderá ser acompanhada no TNH1. Todo o estado deve entrar na fase vermelho-alaranjada, conforme antecipado pelo jornalista Ricardo Mota.
Na prática, a fase representa a manutenção das atuais restrições e também autorização de funcionamento para serviços que estão sendo executados segundo protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias, a exemplo das academias e similares.
Para o Observatório, "novas medidas de ampliação do distanciamento social devem ser implementadas pelo poder público, a fim de evitar o aumento de casos que implicará no aumento da pressão do sistema de saúde, que poderá acarretar seu colapso, situação registrada em várias regiões brasileiras que já registram óbitos 'evitáveis', devido à falta de atendimento e suprimento".
"É fundamental que cada indivíduo entenda e cumpra seu papel. Quanto mais efetivas forem essas ações, maiores serão as chances de reduzirmos a transmissão em um menor intervalo de tempo, o que, além de evitar mais mortes, possibilitará a retomada de diversas atividades que hoje se encontram paralisadas", trouxe o relatório semanal do Observatório, divulgado na tarde de ontem (15).
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