Polícia

Após prisão, MPE pede soltura de empresário suspeito de esquema fraudulento

28/04/16 - 15h23
Ascom/MPE


Após a prisão do principal suspeito de comandar um esquema de fraude em licitações de prefeituras alagoanas, na manhã desta quinta (28), em um apartamento de luxo no bairro da Jatiúca, a Justiça requisitou a soltura do empresário Luciano Lima Lopes em menos de 12h.

“Luciano Cabeça”, como é conhecido, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), foi delatado por outros empresários que também participavam do esquema fraudulento. Ele teria uma empresa de locação de veículos e máquinas, no bairro da Gruta de Lourdes, a LLMar, que seria usada para fornecer notas fiscais irregulares.

Segundo nota encaminhada pelo MPE, os “promotores do Gecoc que participaram da operação, após ouvirem o empresário Luciano Lima Lopes, conseguiram obter todas as informações necessárias ao andamento das investigações” e, portanto, em função de sua colaboração, decidiram requisitar à 17ª Vara Criminal da Capital a revogação da prisão do empresário, que era provisória e tinha prazo de cinco dias.

Ainda de acordo com o MPE, não é possível divulgar nenhuma informação sobre o depoimento do empresário nem quais prefeituras estariam envolvidas no esquema fraudulento. Tudo será mantido em sigilo para não atrapalhar a continuidade das investigações.

Veja nota do MPE na íntegra:

Os promotores do Gecoc que participaram da operação, após ouvirem o empresário Luciano Lima Lopes, conseguiram obter todas as informações necessárias ao andamento das investigações. Portanto, em função da sua colaboração, eles decidiram requisitar à 17a Vara Criminal da Capital a revogação da prisão, que era provisória e tinha prazo de cinco dias.

Para o MPE/AL, já que o acusado contribuiu e revelou dados que vão ajudar na continuidade da apuração, ele não oferecerá mais riscos, pelo menos por enquanto, de esconder supostas provas, caso fique em liberdade. Após a conclusão dos trabalhos, o empresário e os demais envolvidos no esquema de fraudes à licitação serão alvo de uma ação penal a ser ajuizada pelo Gecoc.