Um ataque a um aeroporto de Bagdá, capital do Iraque, na madrugada desta sexta (3, noite de quinta no Brasil) matou um dos principais generais do Irã e o líder de uma milícia local pró-Teerã, de acordo com informações divulgadas na TV iraquiana. A própria milícia confirmou as mortes para a agência de notícias internacionais Reuters. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');O general Qassim Suleimani liderava há mais de 20 anos a força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável por conduzir operações militares secretas no exterior. Segundo a imprensa internacional, o general iraniano tinha participado de encontros com líderes de milícias iraquianas no aeroporto -Teerã tem aumentado sua influência no vizinho nos últimos anos. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Também morreram Abu Mahdi al-Muhandis, chefe da milícia iraquiana Forças de Mobilização Popular (que tem apoio do Irã), e o porta-voz de grupo, Mohammed Ridha Jabri, além de ao menos outras duas pessoas ainda não identificadas. Outras pessoas também ficaram feridas na ação. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); O comboio onde eles estavam foi atingido por mísseis, de acordo com o jornal The New York Times. Ninguém assumiu a autoria da ação, mas a agência de notícias Reuters afirmou que fontes anônimas confirmaram que o ataque foi feito pelos Estados Unidos e tinha como alvo líderes iranianos que estavam no Iraque. A ação deve aumentar a tensão na região, que nos últimos dias viveu uma série de conflitos indiretos entre Teerã e Washington. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); No último dia 24, um funcionário terceirizado do Exército americano foi morto após um ataque contra uma base americana próxima a Kirkuk. Washington culpou as milícias apoiadas pelo Irã pela ação e no domingo (29) realizou um ataque aéreo em áreas controladas por essas facções no Iraque e na vizinha Síria. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-5'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-17'); A ação gerou revolta contra o país no Iraque e levou manifestantes e milícias a atacarem a embaixada dos EUA em Bagdá na terça (31) -o cerco terminou no dia seguinte. Em uma rede social, o presidente Donald Trump acusou o Irã de orquestrar a invasão e disse que o país seria responsabilizado. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-6'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-10'); At the direction of the President, the U.S. military has taken decisive defensive action to protect U.S. personnel abroad by killing Qasem Soleimani, the head of the Iranian Revolutionary Guard Corps-Quds Force, a US-designated Foreign Terrorist Organization.— The White House (@WhiteHouse) January 3, 2020 "O Irã matou um segurança privado [terceirizado] americano e feriu outras pessoas. Respondemos com vigor e sempre iremos responder", disse, em referência à ação do último domingo. "Agora, o Irã está orquestrando um ataque contra a embaixada dos EUA no Iraque. Eles serão responsabilizados. Esperamos que o Iraque use suas forças de segurança para proteger a embaixada", acrescentou Trump na ocasião. Nesta quinta, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, tinha afirmado que o país esperava que as milícias pro-Teerã iriam realizar novos ataques contra alvos americanos no Iraque e que Washington tinha direito de realizar ações preventivas para impedir que isto ocorresse.