Polícia

Autor de atentado em casamento se entrega à polícia

01/02/17 - 10h59
Reprodução / Vídeo

O homem acusado de tentar matar duas pessoas durante uma cerimônia de casamento na cidade de Limoeiro de Anadia, no sábado (28), de apresentou à Polícia Civil nesta quarta (1). Humberto Ferreira Santos, se entregou na 4ª Delegacia Regional de Polícia, em Arapiraca, onde é ouvido pelos delegados Carlos Humberto e Gustavo Xavier.

Ao TNH1, o delegado Gustavo Xavier revelou já ter conhecimento da motivação do crime, que deve ser confirmada no depoimento do acusado. Ele relatou que Humberto teria tentado vingar a morte do filho, conhecido apenas como Cacá, e do pai, um senhor de 85 anos. Eles foram vítimas de um duplo homicídio cometido há cerca de dois anos.

Cacá, que teria antecedentes criminais por estupro e homicídio, na cidade de São Sebastião, teve uma desavença com um comparsa e acabou sendo assassinado, segundo apurou o delegado. No entanto, na emboscada feita para o jovem, acabou sendo morto o avô dele, pai de Humberto. “Ele tem convicção de que aquelas pessoas tiveram participação na morte do pai e do filho dele”, revelou.

O autor do duplo assassinato pode ser uma das duas vítimas feridas no casamento. A polícia investiga se Edmilson Bezerra da Silva, de 37 anos, um dos feridos, teve participação no estupro seguido de homicídio. Segundo o delegado, duas jovens foram estupradas e mortas por Cacá e outro homem. “Acreditamos que uma das vítimas feridas na igreja tenha envolvimento, junto com o Cacá, no crime de São Sebastião”, disse ao TNH1.

O segundo ferido no atentado dentro da igreja é Cícero Barbosa da Silva, de 62 anos, pai de Edmilson.

Todas as informações apuradas pela polícia serão confrontadas com o depoimento de Humberto, para que sejam confirmadas ou refutadas.

O acusado deve ser encaminhado para a Casa de Custódia, em Maceió, onde fica à disposição da Justiça. “Foi um trabalho de convencimento, junto à família e ao advogado, para que ele se apresentasse nesse momento. Ele será preso por um tempo, mas se o juiz entender que ele pode responder em liberdade, ele pode ser solto”, explicou Xavier.