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Em novo esforço do governo para reativar a economia, a Caixa vai lançar um programa de renegociação de dívidas no qual prevê conceder desconto de até 90% para recuperar até R$ 4 bilhões de um universo de 3 milhões de clientes, disse nesta terça-feira (21) o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães.
Hoje, esses recursos aparecem como prejuízo no balanço da Caixa. A estimativa de R$ 4 bilhões é considerada otimista pelo próprio presidente do banco: seria o dinheiro levantado se todos os 3 milhões de clientes aceitassem negociar suas dívidas.
O cálculo realista é bem mais baixo, admite Guimarães: em torno de R$ 1 bilhão. Os descontos vão partir de 40% e buscam atrair clientes inadimplentes que atualmente se financiam no mercado a taxas que podem chegar a 15% ao mês. A Caixa quer oferecer a essas pessoas empréstimos mais baratos, como o consignado, que tem juros na faixa de 2% a 3% ao mês.
Guimarães já disse em outras ocasiões que deseja ampliar o número de clientes no crédito consignado, considerado mais seguro para o banco por fazer os descontos do empréstimo direto na folha de pagamento.
"A pessoa hoje está tomando dinheiro a 10% ao mês de uma financeira. Você vai trazer ele para 2% [ao mês], é um ganho grande e um impulso à economia", defendeu Guimarães, que acrescentou que 90% das dívidas têm valor até R$ 2.000.
O anúncio foi feito no Ministério da Economia, onde Guimarães participa de reunião com o ministro Paulo Guedes e que também conta com a participação do presidente do BNDES, Joaquim Levy.
Pelas projeções de Guimarães, a renegociação vai beneficiar principalmente clientes com renda de quatro a cinco salários mínimos. Ao todo, o programa poderia alcançar 300 mil empresas e 2,6 milhões de pessoas físicas. Como inadimplentes, essas pessoas e empresas têm restrição de crédito. Após a renegociação, poderão voltar ao sistema bancário, à própria Caixa, para novos empréstimos.
Nos cinco minutos em que parou para conversar com os jornalistas antes da reunião no ministério, Guimarães anunciou ainda que a Caixa lançará uma linha de crédito imobiliário com juros mais atrativos para o banco.
A ideia é emprestar a IPCA (índice oficial de preços) mais juros de 4%, considerada mais vantajosa ao banco do que os empréstimos feitos a TR (Taxa Referencial, hoje zerada) mais 4,5% ao mês. O funding do banco público serão os recursos do SBPE, sistema da poupança.
"Se você quiser securitizar uma carteira de crédito, o mercado não compra com TR. Então se eu fizer IPCA mais alguma coisa, eu consigo vender", disse. "É bom para a Caixa, o banco do Excel [programa de planilhas no computador]. A gente ganha dinheiro, e a gente ajuda a reativar a economia."
Com essa mudança, Guimarães espera gerar uma carteira de crédito de R$ 10 bilhões, com 400 mil de beneficiados e um total de 46 mil imóveis. "Fazemos empréstimo de 30 anos, 25 anos. Temos 70% do mercado, vamos retomar esse com funding da poupança, que, nos últimos 3 ou 4 anos, estava bem menor."
As duas estratégias podem ajudar a melhorar as contas do banco, que tem adotado outras iniciativas para aumentar sua lucratividade, como o programa de demissão voluntária que deve cortar 3.500 postos de trabalho.
É uma aposta também para ajudar a reativar a economia, em meio a uma enxurrada de notícias negativas para o governo no campo econômico e político. Nas últimas 12 semanas, analistas e economistas têm reduzido a projeção de crescimento do PIB de 2019 -começou o ano em 2,53%, mas já está em 1,24%.
Com o nome limpo e uma dívida que caiba no bolso, em tese, esses clientes poderiam voltar a consumir -o consumo das famílias tem peso forte no PIB. A linha adicional de crédito imobiliário também poderia fomentar o setor imobiliário, em um contexto de poucas obras e incertezas envolvendo programas que, no passado, ajudaram a sustentar esse mercado, como o Minha Casa Minha Vida.
Devedores do programa federal, no entanto, não estão incluídos na renegociação que a Caixa lançou nesta terça. O banco público tem indicado, em várias ocasiões, interesse em reformular sua participação na faixa 1,5, voltada a famílias com renda até R$ 2.600.
Segundo Guimarães, o banco tem hoje 70 mil imóveis devolvidos e outros 80 mil com obras suspensas.
Guimarães assumiu a Caixa em janeiro deste ano com a intenção de alinhar o banco aos objetivos da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Trabalha, por exemplo, para promover uma venda agressiva de ativos da instituição ou abrir capital de braços que possam ser rentáveis, como a área de seguros.
O presidente do banco busca elevar o lucro e, consequentemente, pagar mais dividendos ao seu controlador, a União. No ano passado, a Caixa pagou R$ 1,75 bilhão ao Tesouro em lucros e juros sobre capital próprio.