A Câmara Municipal de Cajueiro, no interior de Alagoas, teria sido alvo de um ataque cibernético, com recursos públicos desviados. A informação foi divulgada pelo presidente da Casa, vereador Silvino Almeida (PP), durante a sessão da última quarta-feira (28).
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A declaração de Silvino, dada no início da sessão, foi de que o ataque hacker direcionado às contas da Câmara no banco da Caixa Econômica Federal resultou na retirada do dinheiro que pertence a Casa.
Ainda segundo o presidente da Câmara, o valor teria sido movimentado na última terça-feira (27). Ele não revelou de quanto seria o prejuízo, mas que seria uma quantia "muito alta".
“Nós já tomamos todas as providências cabíveis, já fomos até a Caixa e também fizemos um Boletim de Ocorrência na polícia. Agora está com a justiça e tem um prazo para ser resolvido”, afirmou o vereador.
Por meio de nota, a CAIXA informou que prestou atendimento à Câmara Municipal de Cajueiro (AL) e, em respeito ao sigilo bancário, repassa informações sobre movimentações apenas ao titular da conta. O banco afirmou monitorar constantemente seus produtos e serviços para prevenir fraudes, contando com políticas de segurança, tecnologia e equipes especializadas. Em casos de movimentações não reconhecidas, o cliente pode solicitar contestação presencialmente, com análise individual e possível ressarcimento, conforme a legislação. Confira a nota abaixo na íntegra:
A CAIXA informa que a agência de relacionamento prestou o atendimento e orientações necessárias à Câmara Municipal
de Cajueiro (AL). Em respeito ao sigilo bancário, informações sobre a movimentação de recursos são repassadas somente ao titular da conta.
O banco ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos de fraudes e que possui
estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.
Em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, o banco esclarece que é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco, portando documentos
de identificação. As contestações são analisadas de forma individualizada e considerando os detalhes de cada caso e, para os casos considerados procedentes, o valor é ressarcido. Em conformidade com a Lei de Sigilo Bancário, o resultado é repassado exclusivamente
ao cliente.
Adicionalmente, a CAIXA informa que aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras, acompanhando
as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas, e monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos.
Destacamos, os cuidados a serem tomados:
Não forneça senhas ou outros dados de acesso em outros sites ou aplicativos.
Links suspeitos podem levar à instalação de programas espiões, que podem ficar ocultos no celular ou computador, coletando informações de navegação e dados do usuário.
Utilizar sempre navegadores e softwares de antivírus atualizados.
A CAIXA jamais pede senha e assinatura eletrônica numa mesma página, sendo a assinatura digitada somente por meio da imagem do teclado virtual.
A CAIXA não envia SMS com link.
Senhas e cartões são pessoais e intransferíveis. Senhas bancárias não devem estar disponíveis em aparelhos celulares ou computadores.
A CAIXA disponibiliza mais informações de segurança na página:
www.caixa.gov.br/seguranca, onde o cliente pode pesquisar as principais dicas e orientações de segurança com relação a diversos assuntos relacionados à atividade bancária,
entre elas como resguardar senhas e se proteger contra fraudes.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa da CAIXA
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