Eleições 2018

Candidato a deputado estadual é preso no interior de Alagoas

Redação TNH1 | 07/10/18 - 11h25
O carro estava repleto de santinhos e material de campanha | Cortesia ao TNH1

O candidato a deputado estadual, Dayame Rodrigues (PTC), foi preso na manhã deste domingo (07) por crime eleitoral em Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas.

De acordo com o 7º Batalhão da PM, o candidato fazia boca de urna na Escola Estadual Laura Chagas.

Dayame Rodrigues foi preso pelo promotor eleitoral Luiz Tenório e estava com um carro repleto de santinhos e material de campanha.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), uma segunda ocorrência foi registrada no município, desta vez no Colégio Cenecista. Durante fiscalização na escola, o promotor Luiz Tenório viu um homem colando bótons nos eleitores e constatou que no carro dele havia material de campanha de candidatos ao Senado e à Câmara Federal. Também foi dada voz de prisão a ele.

O delegado Hugo Leonardo, da Polícia Civil, fará a lavratura dos flagrantes e, em seguida, encaminhará os documentos à Procuradoria Regional Eleitoral e à Polícia Federal para os procedimentos cabíveis.

Outro lado

O candidato Dayame Rodrigues entrou em contato com o TNH1 e negou que estivesse praticando boca de urna no momento da prisão. De acordo com ele, o material, algo entre 40 mil e 50 mil santinhos, estavam no carro que ficou parado próximo a uma escola, enquanto ele esperava um amigo votar.

"No interior, no dia de eleição, a gente se reúne e fica com a família. Um colega ia votar e eu ia pegar ele para ir por Povoado Areias, onde voto para depois ir para o sítio ficar com a minha família esperando a apuração", disse.

Ele concluiu explicando que a quantidade de santinho encontrados com ele foi a sobra do único material de campanha que ele recebeu na semana da eleição. "O material chegou quinta-feira (4) e que eu não consegui usar deixei no carro. Não estava distribuindo pq sabia que era crime, recebi quase 50 mil santinhos e se distribui foi 10 mil entre quinta e sábado", explicou.

Dayame afirmou que espera esclarecer o ocorrido diante da Justiça Eleitoral.