Polícia

Caso Mônica: arma e camisa suja de sangue passam por perícia; suspeito segue foragido

Redação TNH1 | 27/06/23 - 17h01
Divulgação / Polícia Civil

Quase 10 dias após o feminicídio de Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, a Polícia Civil de Alagoas segue à procura de Leandro Pinheiro Barros, esposo dela e principal suspeito do crime em São José da Tapera, interior de Alagoas. Uma pistola e a camisa dele, que apresentava manchas de sangue, foram apreendidas e estão sob análise do Instituto de Criminalística (IC).

Em vídeo enviado à imprensa nesta terça-feira, 27, o delegado Diego Nunes fez atualizações sobre o andamento das investigações.

"Realizamos a apreensão de uma arma de fogo que estava no interior da residência do casal. Uma pistola 9 mm, que pertencia ao esposo da Mônica. Encaminhamos essa arma para o IC, para realização do exame de confronto balístico justamente para que possamos confirmar se foi essa arma usada no crime. Também apreendemos a camisa que o autor do crime utilizava no momento em que tirou a vida da Mônica. Essa camisa apresentava grande mancha de sangue e também foi encaminhada ao IC para exame pericial".

Ainda de acordo com o delegado, a Polícia Civil de Alagoas está recebendo apoio de autoridades de outros estados para tentar prender o suspeito, que já teve a prisão temporária decretada pela justiça alagoana.

"Por meio das oitivas que realizamos, obtivemos a informação de que a Mônica algumas vezes chegou ao local de trabalho apresentando hematomas em virtude das agressões que havia sofrido outras vezes. Agressões essas praticadas pelo esposo dela", disse Nunes.

O caso - Mônica Cavalcante, 26 anos, foi encontrada morta com marcas de tiros no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, nesse domingo, 18. O principal suspeito do crime, com característica de feminicídio, é o companheiro dela, identificado como Leandro.

Segundo informações iniciais passadas pela PC-AL, o assassinato aconteceu após uma suposta discussão entre o autor e a vítima.