Trabalhadores de um depósito da Secretaria Estadual da Fazenda de Alagoas (Sefaz AL) foram alertados e evacuaram o local, após a suspeita de uma bomba ter sido deixada no canteiro, na parte externa do prédio. A Polícia Militar e o esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram chamados.
De acordo com informações da secretária-adjunta da Sefaz, Paloma Torjal, a existência do artefato foi informada por uma transeunte. “Aqui na frente é um ponto de ônibus. Uma mulher passou, viu que tinha algo estranho e avisou aos nossos prestadores de serviço, que acionaram a polícia”.
Militares do 1º e 4º Batalhões da Polícia Militar isolaram a área. Veja vídeos do local:
O Bope foi ao local, fez a inspeção e detonou o material, mas acredita que não havia explosivo dentro do artefato. Veja vídeo com o momento exato da detonação.
Outras bombas - Esse já é o terceiro caso envolvendo detonação de explosivos somente neste mês de novembro em Maceió. No dia 10, um catador perdeu a mão após encontrar uma bomba em uma sacola deixada na Rua Costa Leite, no Centro de Maceió.
Em depoimento, Jorge Quirino, que chegou a passar nove dias internado no Hospital Geral do Estado (HGE), disse que abriu a sacola e retirou os artefatos que estavam com fitas isolantes. Enquanto serrava o material com uma faca, sem saber de que se tratava de uma bomba artesanal, ele descartou duas bolas de gude. Em seguida, acabou soltando o explosivo no chão. "Quando me deparei com os entulhos lá, eu vi a sacola. Na curiosidade eu fui pegar para olhar e vi as bolas todas enroladas de fita e eu passei a faquinha de serra e tirei a fita. Quando tirei a fita, caíram duas ximbras. Aí eu peguei a ximbra e soltei. Quando eu soltei o restante da sacola, só vi a explosão e eu voei longe e vi o braço decepado", relata Jorge Quirino.
Já no dia 21, três pessoas ficaram feridas após um artefato explodir, em uma área externa do Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, em Maceió. Uma das vítimas, prestador de serviço do Hospital, perdeu a mão na explosão.
A polícia investiga a relação entre os casos e os suspeitos da fabricação e descarte dos materiais.
