Economia

Confiança do empresário do Comércio de Maceió 12,63% no mês de março

Em relação a fevereiro do mesmo ano, a redução foi de 2,05%.

22/04/16 - 16h02
Maceió 40 Graus

O Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento de Alagoas(IFEPD), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizou a pesquisa sobre a confiança dos empresários do Comércio de Maceió.  O indicador geral, desde março de 2015, se mantém em patamares abaixo dos 100 pontos (varia de 0 a 200), ou seja, significa uma ideia generalizada de pessimismo das atividades de comércio na capital. Na análise de variação mensal, isto é, março de 2016 em relação a fevereiro do mesmo ano, a redução foi de 2,05%. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda correspondeu a 12,63%.

A última vez em que o indicador de confiança do empresário de Maceió esteve acima dos 100 pontos, demonstrando positividade das atividades, foi em fevereiro de 2015. A pesquisa referente à confiança do empresário em março deste ano foi realizada nos dez últimos dias de fevereiro. Foram entrevistados 159 empresários dos mais diversos segmentos do comércio.

Se o comércio demanda da indústria e da agricultura, vai significar mais possibilidades de crescimento econômico para a atividade econômica em geral, já que o setor de comércio não produz, apenas vende a produção da indústria e da agricultura. Para a formação do indicador de confiança são criados três sub indicadores: Índice de Condições Atuais dos Empresários do Comércio; Índice de Expectativas do Empresário do Comércio e Índice de Investimentos do Empresário do Comércio.

O primeiro indicador é referente às expectativas sobre a economia brasileira e alagoana no presente. O segundo, sobre o que os empresários esperam do futuro em um período de médio a longo prazo. Já o último indicador traz as expectativas de investimentos sobre o nível de estoques, investimentos e contratação, o que auxilia a visualizar a formação bruta de capital fixo de Maceió.

Analisando os sub indicadores, observa-se uma ligeira piora nas condições atuais do comércio de 3,8%, consequência da crise política e econômica instalada no país. No plano de médio a curto prazo houve uma ligeira melhora do sub indicador de 1,87%, devido as promoções desencadeadas normalmente em abril, como o Liquida Geral Alagoas, que estima vender em torno de R$ 30 milhões, ajudando a dar fôlego ao comércio do Estado. E, por último, o indicador de investimentos dos empresários do comércio, manteve-se em queda de 7,03%, devido à fraca demanda das famílias em todo o Brasil, inclusive em Alagoas.