Polícia

Corpo de mulher enrolado em tapete pode ser enterrado como indigente, diz IML

Eberth Lins | 05/12/18 - 10h53
Sede do IML em Maceió | Arquivo Tnh1

O corpo feminino encontrado no último dia 27 em uma grota no bairro Chã da Jaqueira pode ser enterrado como indigente. Passados sete dias, a mulher permanece sem identificação e nenhum parente compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para o reconhecimento.

De acordo com a assessoria de comunicação do IML, por conta do avançado estado de decomposição, não é possível fazer o exame das digitais.  O corpo só pode ser identificado através de exames de DNA ou pela arcada dentária, mas nestes casos, algum familiar precisa comparecer ao Instituto para fins de comparação genética.

Corpos sem reconhecimento ficam, em média, um mês no freezer do IML até que são liberados para sepultamento no Cemitério Divina Pastora, da Prefeitura de Maceió.

A assessoria de comunicação do IML disse ainda que a mulher tem tatuado nas pernas as siglas QI e o nome masculino "Josias", o que pode ajudar aos familiares no reconhecimento do corpo.

O caso

Trajando apenas uma camisa listrada, a mulher estava enrolada em um lençol e um tapete, em local de difícil acesso em uma grota. O Corpo de Bombeiros foi acionado para ajudar na remoção dos restos mortais, juntamente com o Instituto de Criminalística (IC). A causa da morte só poderá ser esclarecida após exames feitos pelos legistas do IML.