Futebol

CSA estuda ampliação da capacidade do Rei Pelé e deve apresentar projeto ao governo

Paulo Victor Malta | 23/05/19 - 18h13
Rei Pelé tem passado por melhorias nos últimos meses. Na última segunda-feira, as novas torres de iluminação foram inauguradas na partida entre CRB e Coritiba | Pei Fon / TNH1

Com o aumento dos sócios torcedores e os grandes jogos da Série A do Brasileirão, o CSA abriu conversas com o Governo de Alagoas para apresentar um projeto de ampliação do Estádio Rei Pelé. O vice-presidente executivo Omar Coelho está à frente das negociações. 

Em contato com o TNH1, o dirigente explicou que essa é a ideia de um conselheiro, que sugeriu a instalação de arquibancadas metálicas atrás dos gols do Trapichão. As arquibancadas provisórias seriam semelhantes às que foram utilizadas por Botafogo e Flamengo na Arena da Ilha do Governador em 2016 e 2017. O CSA entende que a capacidade do Rei Pelé pode saltar de 15 mil para até 35 mil com a instalação dessas arquibancadas. 

"Conversei com o governador Renan Filho e a secretária Claudia Petuba. Tivemos uma reunião na segunda-feira com o pessoal da secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (pasta responsável pela administração do estádio). Uma equipe (do CSA) está elaborando a formatação do projeto para que a gente possa apresentar aos gestores", explicou Omar Coelho. 


Foto: Pei Fon / TNH1

O dirigente comentou que, como o Rei Pelé pertence ao Estado, a ampliação seria feita pelo governo, possivelmente dentro da atual reforma de melhorias que o estádio vem passando. Omar Coelho não citou prazo para apresentação do projeto de ampliação, mas afirmou que espera que fique pronto o quanto antes. Ele disse ainda que entrou em contato com algumas empresas responsáveis pelo serviço e obteve o retorno de que esse tipo de obra de instalação de arquibancada metálica pode ser feito em período de 15 a 20 dias. 

O vice-presidente executivo do CSA citou a venda do mando de campo da partida com o Flamengo como exemplo para a possibilidade de ampliação do Rei Pelé. Na opinião do dirigente, o Estado deixa de arrecadar receita e movimentar a economia com a ausência dos grandes jogos da Série A do Brasileirão em Maceió. 

Por meio da assessoria de comunicação, a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude disse que houve uma reunião, onde o clube foi autorizado a fazer estudo sobre o caso e, quando estiver concluído, as partes voltarão a conversar.